Célio Barateiro: MP pede afastamento de delegado

Cláudia Galvão/Alagoas24horasDelegado-geral adjunto, José Edson, disse que investigações do Caso Célio Barateiro foram transferidos para Delegacia Geral

Delegado-geral adjunto, José Edson, disse que investigações do Caso Célio Barateiro foram transferidos para Delegacia Geral

A promotora pública de Satuba, Marta Bueno, solicitou à Delegacia Geral de Polícia Civil a substituição do delegado Jobson Cabral, que presidia o inquérito que apura a morte do vice-prefeito eleito de Satuba, Célio Gomes de Oliveira, de 48 anos, o Célio Barateiro, morto no dia 27 de dezembro, em frente ao seu estabelecimento comercial, com mais de dez tiros. No pedido, a promotora alega que o inquérito não teria transcorrido na ‘velocidade desejada’.

Segundo o delegado-geral adjunto de Polícia Civil, José Edson de Freitas, o requerimento da promotora foi endossado pelo secretário de Defesa Social, Paulo Rubim, e a Delegacia Geral avocou o inquérito, até que seja nomeado um delegado especial para o caso, o que deve ocorrer nas próximas semanas. Ainda segundo Freitas, a mudança de delegado não deverá alterar ritmo das investigações.

Em janeiro, o delegado Jobson Cabral anunciou a prisão de Cícero Pedro Guimarães, que supostamente teria envolvimento com o crime. Cícero Pedro, que trabalhava como taxista, foi acusado de fornecer a localização da vítima aos assassinos. Cícero Pedro negou veementemente a acusação e disse que Célio Barateiro era seu amigo pessoal.

Na manhã desta sexta-feira, dia 30, duas pessoas foram presas por suposta participação no crime. Uma seria um empresário em satuba e o outro um policial militar. O delegado-geral adjunto, no entanto, disse que não seriam revelados os nomes dos acusados, para que as investigações não fossem atrapalhadas.

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