Após o entendimento de lideranças, os deputados aprovaram por unanimidade o projeto de lei que cria o Plano de Cargos e Carreira (PCC) dos servidores da Assembleia Legislativa do Estado. O projeto foi aprovado em 1ª e 2ª discussão, durante sessão extraordinária na Casa de Tavares Bastos, nesta quinta-feira, 4 de junho.
O projeto de autoria da Mesa Diretora alcançou 9,22 folhas salariais e vem sendo pleiteado há cerca de 20 anos pelos servidores. Hoje a categoria acompanhou a sessão e comemorou a vitória, mas também se envolveu em conflito com os militares que fazem a segurança da Casa.
Os servidores acusam os policiais de terem impedido a circulação dos sindicalistas aglomerados na galeria do plenário e justificam que a expectativa da aprovação era grande, mas estavam aguardando a decisão de forma pacífica. Para a PM, a medida visava apenas à segurança.
Para alguns parlamentares, o PCC é uma política pública de recursos humanos que irá beneficiar o servidor através da freqüência e do mérito no trabalho. Segundo Ernandi Malta, presidente do Sindicato dos Servidores da ALE, a casa legislativa era a única no país em que os servidores não possuiam PCC.
O presidente da ALE, deputado Fernando Toledo (PSDB) afirmou que o projeto será implantado imediatamente.