Alagoanos ligados a segurança pública participam do Curso de Convivência Cidadã até o domingo, dia 21, em Aracaju, SE. O evento, que está sendo promovido e custeado pelo Ministério da Justiça, visa buscar diretrizes para uma Política Nacional de Segurança Pública.
Durante os cinco dias de evento, os representantes dos nove estados nordestinos estão sendo preparados para a 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública (Conseg), que acontece entre os dias 27 e 30 de agosto, em Brasília.
Para participar do encontro, os Estados indicaram 15 participantes, sendo dsitribuídos em três segmentos: Profissionais da Segurança Pública, Governo e Sociedade Civil Organizada.
A delegação alagoana está sendo representada pelo Secretário Executivo da Conseg, Tenente- Coronel PM Vinícius, a Chefe do Cerimonial do Governo, Edenilsa Lima, a representante da Sociedade Civil, Maria Silva ( Central Única das Favelas de Alagoas – CUFA) e o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (Assmal), sargento Teobaldo de Almeida, que representa todos os praças da PM e Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas.
Nos primeiros dias do evento, os participantes tiveram palestras sobre convivência e segurança cidadã do PNUD e cidadania na segurança ministradas por Norma Penã (Colombia) e Alberto Koppitke (Brasil), respectivamente.
"Foram mostradas diversas mudanças na Colombia, principalmente na politica de segurança publica, com a valorização principal dos espaços publicos. Já o segundo palestrante abordou a gestão democratica como ponto principal, onde mais uma vez foi demostrada a tese dos dirigentes da ASSMAL, que afirma que a Polícia Militar precisa de um líder e não de um chefe para administrá-la", disse o presidente da ASSMAL, sargento Teobaldo.
O militar salientou que a reforma nas politicas de segurança pública deve passar por uma reformulação em sua gestão, com a valorização dos profissionais. otimização das condições de trabalho, dignidade profissional, prevenções a criminalidade e construção de uma cultura de paz.
"O processo de construção de uma política pública de segurança é complexo, vamos lutar para que na Conferencia Nacional seja aprovado a verba carimbada para segurança publica como é hoje a Saúde e Educação. O que estamos vendo no encontro é que a segurança pública do Brasil está em queda livre e é nescessário que a sociedade tome atitudes urgentes, pois estamos na UTI ", afirmou o sargento acrescentando que a ausência de planejamentos de médio e longo prazo, traz ao nosso estado a ineficácia e a ineficiência das polícias.