A Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) acompanha a entrada e saída de todos os ovinos participantes da 5ª Exposição Especializada de Santa Inês, que acontece até domingo (21), no Parque da Pecuária.
Além da Guia de Trânsito Animal (GTA), os criadores e expositores têm que apresentar o atestado zoosanitário do rebanho. O documento deve ser emitido por um médico veterinário e certificar que os animais não apresentam sintomas de doenças vesiculares. “As exigências são para garantir que os animais estão saudáveis, evitando assim, um possível foco de contaminação”, explica Hedivardo Otoni, fiscal agropecuário da Adeal.
Cerca de 160 ovinos devem participar da exposição, que reúne animais de Alagoas e Pernambuco. Para os expositores pernambucanos esta edição trouxe boas novidades.
Com a mudança de Alagoas de zona de risco desconhecido para zona de risco médio de febre aftosa algumas limitações deixaram de existir. “Não vamos mais precisar manter os animais 30 dias em quarentena antes de voltarmos para casa”, comemora Levi Oliveira, gerente do Rebanho Caroatá.
A mudança de status sanitário de Alagoas também alterou o número de participantes do evento. Animais da Paraíba e Ceará, ainda considerados zonas de risco desconhecido de febre aftosa, não puderam participar da exposição. “Estamos com uma quantidade menor de animais, mas o nível técnico está muito mais alto”, destaca Rodrigo Loureiro, diretor de eventos da Associação Brasileira dos Criadores de Santa Inês (ABSI).
A exposição, que começou quinta-feira (18), reúne apenas ovinos da raça Santa Inês. Animais de alto nível genético participam de julgamentos, que acumulam pontos para o ranking nacional da raça.
Além das competições, é realizado também o Congresso Brasileiro de Santa Inês, onde são estudadas e debatidas especificidades da raça.
O evento é uma parceria da Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos de Alagoas (Accoal), Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri) e ABSI.