O evento foi aberto pelo presidente Lula

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AssessoriaO evento foi aberto pelo presidente Lula

O evento foi aberto pelo presidente Lula

Durante a abertura da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública, em Brasília, o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva cobrou o fim do "jogo de empurra" entre governos, estados, prefeitos e sociedade sobre o problema da segurança no País.

"Nós, brasileiros – do presidente da República ao mais humilde dos brasileiros – precisamos assumir a responsabilidade de que a segurança pública é um problema de 190 milhões de brasileiros. Nós detentores de cargos públicos temos uma maior responsabilidade devido ao poder de gerir os recursos e tomar as decisões", afirmou Lula.

Cerca de três mil pessoas participam do evento, que prossegue até domingo, 30, com o objetivo de propor uma política de Estado para o setor. O presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra – PM/BM), subtenente Luiz Gonzaga Ribeiro, que também é membro da Comissão Organizadora Nacional (CON), compôs o quadro de representantes da comissão presente ao palco.

Em seu discurso, o presidente Lula destacou a necessidade da valorização do profissional de segurança pública, merecedor de renda e condições de trabalho justo. Comparou o policial militar com um guardião, aquele que é responsável por estabelecer a ordem. “Policial é igual a Deus, para os ateus. Só se fala bem deles quando é necessária a ajuda de ambos”, brincou.
A coordenadora geral da Conseg, Regina Mikki destacou a participação direta de mais de 525 mil pessoas em todo o processo de realização da conferência. “O momento é histórico. É a constituinte originária para a revisão da segurança pública no país. Os membros da COM serão indicados e farão parte de um conselho intermediário até o próximo ano, quando serão realizadas eleições”, disse.
Mais de 25 alagoanos estão em Brasília representando o Estado na etapa nacional da Conseg. Entre eles, o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL), sargento Teobaldo de Almeida, o Secretário de Defesa Social, Paulo Rubim e o delegado-geral da Polícia Civil, Marcílio Barenco.

Para o presidente da ASSMAL, sargento Teobaldo, a desmilitarização, carreira única e fixação de carga horária são pontos fundamentais para a democratização das policias militares.

"Defendo a desmilitarização como uma forma democrática. Não há necessidade de vários batalhões e quartéis. O soldado deve ser combatente e não guardião de prédios. A desmilitarização e desvinculação do Exército é um passo fundamental para a reforma estrutural das polícias no Brasil. É preciso respeitar os policiais e bombeiros e dar a todos um ambiente de trabalho digno. Nós somos titulares de direitos humanos e de todas as prerrogativas constitucionais, pois somos trabalhadores da segurança pública e cidadãos", finalizou o militar.

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