Na volta de Kaká ao San Siro, Milan e Real empatam.

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No reencontro entre o ídolo Kaká e o Milan no Estádio San Siro, a torcida italiana mostrou que ainda não esqueceu os feitos conquistados pelo jogador nos tempos em que defendeu as cores preto e vermelho. Em dia de muitas homenagens ao ex-são-paulino e faixas nas arquibancadas, o time da casa ficou no empate por 1 a 1 com o Real Madrid na tarde desta terça-feira, com gol de outro jogador brasileiro e que brilhou no futebol espanhol, o meia Ronaldinho.

Os pedidos do jogador durante a semana para ser bem recebido em sua antiga casa foram concretizados ainda no aquecimento, quando pisou no gramado do San Siro pela primeira vez após a transferência milionária para Madri. Ainda com o agasalho de sua nova equipe, o brasileiro foi ovacionado pelos torcedores, que levaram para as arquibancadas diversas faixas que manifestaram a admiração e o agradecimento aos serviços prestados pelo jogador entre 2003 e 2009.

Já depois do apito final, as homenagens ao ex-camisa 22 rubro-negro tiveram continuidade, com a multidão gritando o nome do astro que brihou nas conquistas do Campeonato Italiano (2003/2004), Supercopa da Itália (2004), Liga dos Campeões (2006/2007), além de Supercopa Europeia e Mundial de Clubes da Fifa, ambos em 2007, ano em que também foi eleito o melhor jogador do mundo pela entidade máxima do futebol.

Apesar disto, a admiração a Kaká foi mantida apenas no período em que a bola não rolou no San Siro, já que o Real Madrid tinha nos planos devolver a derrota sofrida na Espanha. E ao contrário da primeira partida, o início foi emocionante e com diversas chances de gol, enquanto o segundo tempo foi mais burocrático, com menos número de oportunidades e em ritmo mais lento. Com a igualdade, as duas equipes lideram o Grupo C com sete pontos, com vantagem para os italianos nos critérios de desempate. Já o terceiro colocado, com apenas um ponto a menos é o Olympique de Marselha, que goleou o lanterna Zurich por 6 a 1 também nesta terça-feira.

Para vencer pela primeira vez no estádio do rival, em cinco partidas realizadas, o Real Madrid começou a partida com maior domínio e criou as melhores chances, principalmente com chutes de fora da área. Depois de passar perto em três oportunidades, Benzema não desperdiçou a quarta chance ao pegar rebote do goleiro Dida, aos 28min, após jogada individual de Kaká, e mandar para as redes. No entanto, o gol serviu para "acordar" o time italiano, que saiu para o jogo e deixou o duelo emocionante.

Seis minutos depois, em lance polêmico, Zambrota tentou o cruzamento pelo lado esquerdo e a bola tocou no braço do zagueiro Pepe, em pênalti marcado pela arbitragem e muito constestado pelos madrilenos. Na cobrança, Ronaldinho mostrou categoria ao mandar no ângulo direito de Casillas e levantar o público que aplaudiu Kaká antes do início do duelo. Já em seguida, foi a vez de os italianos protestarem quando Alexandre Pato recebeu lançamento, tirou Arbeloa na matada no peito e bateu cruzado para as redes, mas teve a comemoração interrompida por marcação de falta.

Já na etapa final, o Milan mostrou maior domínio, mas as chances aconteciam dos dois lados. Com Kaká bem marcado, as melhores oportunidades saíram em finalizações de Marcelo e Raúl, que entrou nos minutos finais e só não marcou por intervenção precisa de Dida. Já do lado italiano, Filippo Inzhagi substituiu Borriello mas não aproveitou as bolas que caíram nos seus pés para garantir três pontos ao time do técnico Leonardo.

Em outro jogo do dia, o Olympique, que já havia vencido o Zurich pelo placar mínimo fora de casa, voltou a triunfar sobre os suíços, desta vez com uma goleada por 6 a 1. Logo aos 3min de jogo, após uma cobrança de falta para área, Aegerter cabeceou contra o próprio gol, abrindo o placar para os franceses. Oito minutos depois, Abriel ampliou a vantagem dos mandantes.

O Zurich conseguiu descontar aos 31min do primeiro tempo com Alphonse. Contudo, aos 6min a etapa final, Niang tocou na saída do goleiro Leoni e ampliou para o time de Marselha. Aos 35min, Hilton marcou o quarto do Marselha, que ainda viu Cheyrou e o brasileiro Brandão completarem o massacre.

Fonte: Terra

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