Crime de dirigente petista repercute na ALE

O assassinato do presidente do diretório do Partido dos Trabalhadores (PT) do município de Campo Alegre, Genildo Correia Soares, ocorrido no último domingo, 29, repercutiu no plenário da Assembleia Legislativa, durante a sessão ordinária deste terça-feira, 1º. Os deputados do partido, Judson Cabral e Paulo Fernando dos Santos, o Paulão, afirmaram que irão cobrar do vice-governador, José Wanderley Neto, agilidade nas investigações e o esclarecimento do crime.

Cabral disse que as características do crime apontam para “crime de mando”. Para reforçar os argumentos do colega, Paulão lembrou de uma denúncia feita por Genildo e que poderia levar a perda de mandato de dois vereadores do município. “Durante a campanha eleitoral do ano passado, Genildo denunciou o mau uso da ambulância do município que, segundo ele, estava sendo usada para transportar cimento”, recordou Paulão.

O deputado Antonio Albuquerque (PT do B) aproveitou para reforçar a denúncia feita há alguns meses, de que na cidade de Limoeiro de Anadia também têm sido registrados casos de “crime de mando”. Ele recordou o fato de uma pessoa bastante conhecida na localidade ter sido assassinada com as mesmas características do que ocorreu com o presidente do diretório do PT de Campo Alegre. “Naquela oportunidade, o rapaz assassinado em Limoeiro foi vítima de tiros de pistola Ponto 40 e os ocupantes estavam em um veículo Pálio verde, da mesma forma como aconteceu em Campo Alegre. É muito estranho. Eu gostaria que os deputados do PT pedissem ao governo um estudo de balística para confirmar essa suspeita de coincidência das características dos crimes”, declarou Albuquerque em plenário.

Fonte: ALE

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