Almeida: ‘ano que vem a poeira vai cobrir de tanta obra’

Flávia Duarte/Alagoas24horas/Arquivo

Prefeito reúne secretários, vereadores e correligionários em restaurante de Maceió

Em entrevista na manhã desta quarta-feira, dia 30, o prefeito Cícero Almeida (PP) voltou a protelar a decisão de se candidatar ou não ao Governo do Estado em 2010. Ele reuniu secretários de seu governo e vereadores por Maceió em um restaurante da cidade para confraternizar. Almeida avaliou seu governo como positivo e anunciou que mais obras serão realizadas em 2010.

O prefeito de Maceió disse que está avaliando a movimentação do ‘Chapão’ para o quadro eleitoral de 2010 para então definir se sai candidato. “Eu tenho que ter confiança no grupo”, colocou o prefeito, afirmando ainda que “se em 2010 a gente não for, em 2014 a gente vai”.

Perguntado sobre quem apoiaria caso não entre na disputa para o Governo do Estado, Cícero Almeida disse apenas que depois irá decidir sobre o assunto.

Em 2010, Almeida garante que há ótimas expectativas quanto à sua administração. “Ano que vem a poeira vai cobrir de tanta obra”, comentou. Sobre o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), o prefeito disse que sua parte foi cumprida e que acredita que o ministro e os deputados envolvidos com o projeto sabem de suas responsabilidades para que as obras sejam executadas.

Já com relação ao Eixo Viário, Almeida colocou a responsabilidade da paralisação do projeto ao Governo Estadual. “Se o governador não der continuidade, vou a Brasília para resolver e tocar o projeto”, completou.

Sobre a avaliação de sua administração em 2009, o prefeito se negou a dar nota, mas lembrou da pesquisa que aponta 85% de aceitação dos maceioenses. Segundo ele foi um ano positivo, e que fechou com uma reserva – segundo ele inferior a R$ 5 milhões – que dará bom suporte para os meses de janeiro e fevereiro do ano que vem.

Nery

O prefeito defendeu ainda Nery Almeida (PV), que teve o mandato de vereador por Maceió cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral e recurso negado segunda-feira, 28, pelo presidente em exercício do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo Almeida, não houve compra de votos no pleito de 2008 e ele acredita que o caso tenha sido direcionado, para prejudicar Nery.