TJ mantém prisão de juiz e defesa recorre ao STJ

Acompanhando o parecer emitido na tarde de ontem, 30, pelo Ministério Público Estadual (MPE/AL), a presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, desembargadora Elizabeth Carvalho decidiu pela manutenção da prisão preventiva do juiz José Carlos Remígio, preso na semana passada acusado de agredir a namorada Claudia Granjeiro.

Antes mesmo da decisão, o advogado do juiz, Fernando Maciel, confirmou a reportagem do Alagoas24horas que já entrou com um pedido de Habeas Corpus junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e com um novo pedido de revogação da prisão no TJ/AL.

“A vítima fez uma retratação no Tribunal de Justiça e disse que não se sentia ameaçada pelo juiz, portanto não há motivos para a manutenção da prisão”, afirmou o advogado, acrescentando que tanto o HC quanto o pedido de revogação só devem ser analisados na próxima semana.

O parecer emitido pelo procurador geral do MPE, Eduardo Tavares, enxerga a situação de outro modo. Para o procurador, não há razões para a revogação da prisão. “O caso não deve ter um tratamento diferenciado só por envolver um magistrado”, disse o procurador geral do MPE, Eduardo Tavares.

O caso

José Carlos Remígio está detido no Quartel Geral do Corpo de Bombeiros. Ele foi preso por determinação da presidente do TJ, Elizabeth Carvalho, após agredir a namorada, no dia 25 de dezembro, nas imediações de Jacarecica.

Além de agredir a namorada, o magistrado ainda agrediu verbalmente os policiais que efetuaram a prisão e tentou agredir profissionais da imprensa que cobriam o caso.

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