Atividades marcam Dia de Prevenção às LER

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Na próxima semana, a Diretoria Estadual de Vigilância à Saúde do Trabalhador vai realizar ações educativas em alusão ao Dia Internacional de Prevenção às Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (Dort). O dia 28 de fevereiro é lembrado em vários países com o objetivo de conscientizar a população e os profissionais de saúde sobre a importância da prevenção, diagnóstico e tratamento dos agravos.

As atividades começam na terça (26) e se estendem até a quinta-feira, com distribuição de panfletos em redes de supermercado e agências bancárias da capital. Na quinta (28), será realizado o seminário “Conhecendo às LER/Dort”, às 19h, no auditório do Sindicato dos Bancários – rua Barão de Atalaia, 50, no Centro. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no mesmo dia, das 18h às 19h.

Segundo Juraci Roberto Lima, médico do trabalho do Centro de Referência Estadual em Saúde do Trabalhador (Cerest), em alguns países, incluindo o Brasil, já foram registradas epidemias das LER/Dort e por isso a prevenção é o melhor estratégia para evitar esses distúrbios que inicialmente causam dor.

“Se não diagnosticadas e tratadas precocemente, as lesões podem evoluir para a incapacidade permanente de movimentos. Alguns comportamentos podem ser adotados para prevenir as LER/Dort como, por exemplo, as pausas compensatórias – intervalos de 10 min para cada hora trabalhada, adequação do ambiente de trabalho ao profissional e evitar trabalho por produtividade porque as atividades terminam sobrecarregando determinados músculos”, explica.

A campanha é uma parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde, Serviço Social do Comércio (Sesc), Sindicato dos Bancários de Alagoas e Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi).

Após o diagnóstico das LER/Dort por um profissional especializado – médicos do trabalho, ortopedistas, entre outros – o tratamento pode variar de acordo com o nível de comprometimento das lesões. Na primeira fase, 15 a 30 dias de fisioterapia podem sanar o problema. Cerca de seis meses de tratamento são necessários para a segunda e terceira fases da doença. Já a quarta fase pode levar a incapacidade definitiva de movimentos.

Fonte: Assessoria

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