Os 16 mil servidores municipais representados pelos Sindicatos dos Servidores Públicos do Município de Maceió e Região Metropolitana do Estado de Alagoas (Sindspref), e, o Sindicado dos Guardas do Município de Maceió (Sindguarda) decidiram, em Assembléia Geral-Extraordinária, nesta quarta-feira pela manhã, que vão levar as propostas discutidas na assembléia, e com o prefeito Cícero Almeida, a uma nova assembléia que vai ocorrer na próxima segunda-feira, 10, a partir das 9 horas, no Sindicato dos Urbanitários.
Dentre as propostas estão: reajuste salarial de 5,5% para todos os servidores, além de progressão de um nível de acordo com Plano de Cargos e Carreiras (PCC). Além disso, haverá também um realinhamento da tabela do PCC para o pessoal de nível médio. Já para o pessoal de nível superior terá também reajuste dos 5,5% mais progressão. O menor salário da Prefeitura de Maceió ficará em R$ 417,00 para quem ingressar agora no serviço público.
De acordo com o presidente do Sindspref, Sidney Lopes da Silva, se as medidas forem adotadas pela prefeitura, os servidores poderão não indicar greve. “Tudo depende do impacto da folha que a prefeitura está estudando”, destacou o sindicalista, salientando que está aguardando um posicionamento do prefeito para encaminhar a proposta definitiva para a assembléia.
Participaram das negociações com os sindicatos, a secretária de Administração, Regina Feijó, os procuradores municipais Daniel Brabo e Jane Brabo. Durante todo o dia ocorreram várias discussões sobre a forma como as negociações foram efetuadas, e os representantes dos sindicatos decidiram que não vão sentar com a comissão criada pelo prefeito. Segundo Sidney Lopes, a comissão não teve habilidade suficiente para negociar com os servidores.
