Seqüestrador e assaltante foram apresentados pela Polícia Civil de Alagoas
A Polícia Civil de Alagoas apresentou – na manhã deste sábado – o acusado de liderar uma quadrilha de seqüestradores, que no dia 31 de março de 2008, raptou, mediante extorsão, Laurina Maria de Souza Santos, mãe de um empresário de Arapiraca. De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil de Alagoas, Marcílio Barenco, o seqüestro chegou a ser pago, mas todos os integrantes da quadrilha já se encontram presos.
A última prisão foi efetuada no interior de Pernambuco, no dia de ontem, quando a Polícia Civil prendeu Luiz Antônio de Souza Lima, conhecido como Gordo. O suposto assaltante ainda era identificado no mundo do crime como Buda ou Luizão. Luiz Antônio já foi preso inclusive pela Polícia Federal por roubo qualificado, em 2008.
Luiz Antônio de Souza é reeducando do regime semi-aberto do sistema prisional alagoano, conforme Marcílio Barenco. Ele já foi preso por porte ilegal de arma, roubo qualificado, roubo de carga e roubo a banco.
Após cometer o seqüestro, Luiz Antônio se escondeu na cidade de Acaú, na Paraíba, onde se encontra foragido até a manhã do dia 18 de abril. No entanto, foi detido quando tentava novamente fugir do cerco policial. Juntamente com Gordo, a Polícia Civil ainda prendeu Rosivaldo Leite da Silva.
Ainda não há elementos que liguem a prisão de Rosivaldo Leite ao seqüestro, mas a Polícia Civil o acusa de integrar o bando que assaltou um posto fiscal na cidade de Palmeira dos Índios. Durante esta ação criminosa, um policial militar foi baleado e – conseqüentemente – morto pelos assaltantes.
Os demais acusados de integrarem o seqüestro já estão detidos, conforme Marcílio Barenco. São eles, José Carlos de Souza, José Elton Barbosa de Souza, Rosilene Joaquim dos Santos, Paulo Evaristo de Souza, Ana Isabel da Silva e o agente penitenciário Claudemir Gomes do Nascimento.
Um detalhe que chamou a atenção da Polícia Civil durante as investigações do caso é que 25% do valor pago pelo resgate da vítima foi devolvido aos familiares de Laurina Maria dos Santos por meio de depósito bancário. Conforme a Polícia Civil, os depósitos foram feitos por familiares de Luiz Antônio. “É algo que eu nunca vi na minha vida”, colocou Barenco.
