América Móvil, empresa mexicana que controla a Claro, informou nesta quarta-feira (7) que fechou um acordo com a Apple para trazer o iPhone para suas operações na América Latina, incluindo o Brasil. O aparelho deve chegar à região ainda este ano.
O iPhone é uma espécie de coqueluche do mundo tecnológico desde o ano passado, quando foi lançado pela empresa de Steve Jobs. A Apple confirma o acordo, porém não há informações sobre preço ou prazo de lançamento. América Móvil tem 59,2 milhões de assinantes de celular e 3,9 milhões de linhas fixas no continente americano.
Na terça-feira (6), a operadora britânica Vodafone anunciou que ganhou o direito de vender o celular em dez países: Portugal, Itália, Turquia, República Tcheca, Egito, Grécia, Nova Zelândia, Austrália, Índia e África do Sul. O iPhone também é vendido nos Estados Unidos, na França, na Alemanha, no Reino Unido, na Irlanda e na Áustria.
Em geral, a Apple firma contratos de exclusividade com operadoras em cada país para as vendas do iPhone. Nos Estados Unidos, por exemplo, os compradores do aparelho têm de firmar um contrato de dois anos com a AT&T para usar o celular, postura que irrita muitos usuários.
Entretanto, na Itália –um dos dez países anunciados pela Vodafone– o aparelho também será vendido pela Telecom Italia. A comercialização por duas operadoras em um mesmo país representa uma quebra na estratégia da Apple para o aparelho.
Apesar das restrições, usuários no mundo inteiro têm desbloqueado o aparelho e o utilizado sem autorização da Apple ou contrato específico com qualquer operadora. No Brasil, o aparelho já pode ser encontrado facilmente nas ruas de São Paulo e sua faixa de preços varia entre R$ 1.750 a R$ 2.000.