Mais uma chapa foi fechada para as eleições pela Prefeitura Municipal de Maceió e Câmara de Vereadores. No dia de ontem, o PSDB e o PPS selou aliança com o PSC do ex-vereador Jorge VI. Os partidos integram a base do Governo do Estado de Alagoas e devem repetir a aliança na próxima disputa eleitoral. Por enquanto, apenas o PSB – que também integra a base do Executivo – não foi oficialmente confirmado.
Apesar da aliança firmada ainda não foi definido o nome que representará a chapa na majoritária. O candidato que deve bater de frente com o prefeito Cícero Almeida (PP) só será definido, conforme assessoria do PPS, até o final deste mês de maio, em reunião com o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) e os dirigentes de cada partido.
Aliança entre o PPS e o PSDB já vinha sendo discutida desde a primeira reunião. Os dirigentes oficializaram e ainda concordaram com a entrada do PSC para compor o bloco, que foi consolidado definitivamente. O pré-candidato a vereador por Maceió, Juca Carvalho (PPS), disse que a coligação deve fazer mais de um vereador.
O tucano Claudionor Araújo admitiu que a chapa ainda não está fechada e que ainda se busca outros partidos para compor alianças. “Só queremos que os partidos interessados apresentem seus quadros. Esperamos fazer o maior número de vereadores para a Câmara de Maceió”, justifica.
Mesmo com os nomes da majoritária não definidos, há algumas propostas. Entre elas, os nomes de Régis Cavalcante (PPS), Solange Jurema (PSDB) e Jorge VI (PSC). “Ainda estamos discutindo uma possível vinda do PSB de Kátia Born para fechar o quadro. Desses nomes deve sair um candidato com o apoio de todos os outros partidos e, naturalmente, com o apoio do governador do estado, Teotônio Vilela, para que a gente possa ter sucesso na eleição”, afirma Claudionor.
Jorge VI aposta que essa chapa faz três vereadores diretos, com a possibilidade de fazer o quarto. “Essa aliança possui características: primeiro porque são partidos da base do governo Teotônio Vilela e partidos de oposição à administração atual, à gestão do prefeito taturana Cícero Almeida”.
“Não pretendo lançar meu nome para a sucessão de Maceió, a não ser que seja uma exigência do cenário e do momento político, uma necessidade do contexto. Queremos primeiro tentar ocupar vagas na Câmara Municipal de Maceió, que infelizmente deve ter grandes motivos para não cumprir o seu papel, que é fiscalizar e tentar intermediar junto às comunidades, benefícios para a população mais carente, mas infelizmente, a nossa Câmara nem ouve, nem ver e nem fala”, finaliza Jorge VI.