Praga de caramujos africanos preocupa população de Maceió

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Moradores do Conjunto Novo Mundo, na Serraria, estão assustados com a proliferação do caramujo achatina, de origem africana, que costuma aparecer no período chuvoso. Em poucos dias, os caramujos se espalharam por terrenos baldios e agora começam a invadir residências, pondo em risco a saúde dos moradores.

A estudante Francine Cavalcante conta que os caramujos começaram a aparecer, com a incidência das chuvas, em um terreno baldio próximo à sua residência, na Rua Empresário Sebastião Ferreira Santos, 20, B, mas não demorou muito para que o molusco chegasse às residências.

“Sempre que chove nós temos que lidar com a invasão dos caramujos dentro de casa. Sem nenhuma orientação da Secretaria de Saúde, pesquisei na internet o que poderia fazer para afastá-los e a única medida é tentar retirar as plantas para evitar que eles procriem”, disse a estudante. Francine disse ainda que procurou o Centro de Zoonoses e posteriormente a Secretaria Municipal de Saúde, mas não obteve êxito.

“Na Secretaria, pediram que nós (moradores) fizéssemos a limpeza dos caramujos. A dica era que colocássemos em um saco, para atear fogo e enterrar. Enquanto isso, os caramujos se proliferam e os moradores correm risco de contaminação”, alertou.

Caramujo Africano

Em julho do ano passado, o Alagoas24Horas noticiou uma infestação de caramujos em toda a região do Tabuleiro, que estava preocupando, principalmente pelo contato com crianças. Especialistas explicaram que o molusco aparentemente inofensivo pode se tornar um risco à população.

O caramujo foi trazido para o Brasil há alguns anos, para que fosse criado e vendido a restaurantes, onde seria servido como escargot. Embora haja valor nutricional, não havia mercado suficiente para emplacar. O resultado do abandono dos criadores foi a proliferação rápida do molusco – hermafrodita que se reproduz na terra – em alguns bairro de Maceió.

Riscos

Os caramujos podem transmitir doenças e acabar com hortas e plantações. Segundo especialistas, eles comem de plantas à papel e há um risco de se expandir no Estado, principalmente na região da mata, por ter umidade e chuva.

Como a própria SMS sugeriu, para matar o animal, é necessário pegá-lo com um plástico e ferver ou queimar, para depois enterrar o caramujo, a fim de matar também as larvas.

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