Agentes de saúde voltam a protestar por efetivação

Agentes invadem sede da Secretaria de Finanças

Agentes invadem sede da Secretaria de Finanças

Alagoas24HorasAgentes invadem sede da Secretaria de Finanças

Agentes invadem sede da Secretaria de Finanças

Após a deflagração da greve nesta terça-feira, dia 3, os agentes de saúde voltam a protestar pela efetivação no quadro funcional da Prefeitura de Maceió. Desta vez a manifestação é na Secretaria Municipal de Finanças, onde parte dos manifestantes invadiu o prédio e cobram uma audiência com o prefeito Cícero Almeida.

Segundo a categoria, a manifestação tem caráter ainda de repúdio contra a falta de diálogo com o prefeito Cícero Almeida. “Uma comissão de vereadores tentou dialogar com o prefeito e ele não quis receber”, ressaltou o presidente do Sindicato dos Agentes de Saúde, Fernando Cândido.

O clima na sede da Secretaria é tenso, uma vez que parte dos manifestantes invadiu o prédio e fez uma barreira de cadeiras para evitar a entrada da Guarda Municipal. Os funcionários do órgão já começaram a deixar o prédio e a secretária de Finanças, Marcilene Costa, tenta uma reunião com representantes do movimento.

Os manifestantes acusam o prefeito de traição uma vez que havia garantido a efetivação e foram surpreendidos com a falta de diálogo após o parecer do procurador-geral do Município, Diógenes Tenório Junior, que recomendou a não efetivação dos agentes ao quadro funcional da Prefeitura de Maceió no dia 28 de maio.

A categoria afirma que o parecer do procurador vai de encontro ao projeto de Lei de iniciativa do Executivo, aprovado pela Câmara Municipal de Maceió, em janeiro deste ano, que implantou o regime celetista para os agentes de saúde.

Com a aprovação, foram criados empregos públicos no âmbito municipal para agentes de saúde e endemias, baseado na Emenda Constitucional n° 51, que possibilita a contratação sem a realização de concursos públicos, desde que tenha participado de processo seletivo.

A expectativa da categoria era de que o prefeito Cícero Almeida efetivasse 372 agentes de saúde e 51 agentes comunitários do Programa Saúde de Família, que foram analisados pela Comissão de Certificação dos Agentes. A lei deveria beneficiar 500 agentes que trabalhavam até 14 de fevereiro de 2006.

“O prefeito se comprometeu e depois voltou atrás, por isso nós vamos resistir até porque não temos mais nada a perder”, completou o presidente do sindicato.

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