O Ministério Público de Alagoas entrou hoje à tarde com pedido de afastamento dos deputados estaduais João Beltrão e Marcos Ferreira e ratificou o pedido de afastamento de todos os demais deputados estaduais citados na segunda ação civil pública por atos de improbidade administrativa relacionada aos desvios de recursos da Assembléia Legislativa de Alagoas apontados na Operação Taturana. Proposta em 18 de abril deste ano, a ação civil tramita na 16ª Vara Cível da Capital, para onde também seguiram os pedidos de afastamentos encaminhados hoje.
Além de Beltrão e Ferreira, são atingidos pelo pedido de afastamento: , Arthur Lyra, Francisco Tenório, Manoel Gomes de Barros Filho (Nelito), Cícero Amélio, Antônio Albuquerque, Isnaldo Bulhões, Dudu Albuquerque, já afastados por decisão do Tribunal de Justiça de Alagoas, referente à primeira ação cautelar.
Os integrantes do MP alagoano reforçam que o pedido de hoje se refere exclusivamente à segunda ação de improbidade (nº 001.08.058272-0), que incluiu ainda outros réus, como o ex-deputados, Celso Luiz, Fernando Gaia , Júnior Leão, Cosme Alves Cordeiro (Alves Correa), Francisco Beltrão (Chicão), e Luiz Pedro, o atual prefeito de Roteiro, Fábio Jatobá, ex-diretor Financeiro da ALE, o superintendente de Gestão Pública do Bradesco (SP), Renan Mascarenhas, o ex- diretor de Recurso Humanos da ALE, Edmilton Lins Macedo e o atual presidente do Sindicato dos Servidores da ALE, Antônio Haroldo Loureiro.
Ao todo, foram listados na segunda ação 21 réus, sendo 16 deles parlamentares e ex-parlamentares, que teriam se beneficiado com empréstimos pessoais no valor total de R$ 2 milhões e 700 mil, obtidos em 2006, no Banco Bradesco (Agência Prime), em São Paulo. Os integrantes do MP justificam que a medida é necessária para garantir a ordem pública e para conveniência da instrução processual.