Inspeção do Ministério Público do Trabalho em Alagoas (MPT) flagra trabalhadores sem registro nas CTPS na fábrica de refrigerante Nova Guarina. Mas as irregularidades não param por aí. Os empregados não recebem equipamentos de proteção individual e são submetidos à jornada excessiva.
Os empregados disseram trabalhar de segunda a sexta, das 7h às 19h, e sábado, das 7h às 16h, com intervalo de duas horas para almoço. Mesmo submetidos à jornada excessiva e não dispondo de nenhum equipamento de proteção individual, eles afirmaram desconhecer a ocorrência de acidentes de trabalho.
Diante da situação de irregularidade, a procuradora do Trabalho Virgínia Ferreira marcou audiência para o próximo dia 8 de agosto, às 9h, na sede do MPT. Aos representantes da empresa será proposta assinatura de termo de ajustamento de conduta para adequação da fábrica à legislação trabalhista.
Devido às condições precárias do ambiente, a procuradora também vai encaminhar ofício à Vigilância Sanitária para que seja realizada fiscalização nas instalações da empresa. “A fábrica de pequeno porte mantém instalações que deixam a desejar, uma vez que se trata da produção de refrigerantes para consumo humano”, completou.
