Alagoas consolida parcerias na área de energia

Representantes do governo de Alagoas, entre eles o secretário do Desenvolvimento Econômico, Energia e Logística, Luiz Otavio Gomes; secretário adjunto de Minas e Energia, Geoberto Espírito Santo; e o diretor presidente da Algás, Gerson Fonseca, estiveram reunidos com a diretoria da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e Petrobras e consolidaram importantes parcerias no setor energético.

Na EPE, os representantes do governo de Alagoas foram recebidos pelo presidente Maurício Tolmasquim e diretoria, consolidando a elaboração de estudos, no período de quatro meses, para atender a necessidade de ampliação das redes básica de energia de Maceió e Arapiraca.

Este aumento para a cidade de Arapiraca irá atender a população e a mineradora Vale Verde. A expansão via capital, nas linhas de 230 KV, atenderá os empreendimentos turísticos que estão em processo de instalação no litoral sul e norte, além das cidades e comunidades próximas. Também obteve a confirmação de estudo para ampliação da subestação Zebu da Chesf para atendimento dos projetos do sertão alagoano, como o Canal do Sertão.

Ficou acertado que o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, virá a Maceió na próxima reunião do Conselho Estadual de Política Energética (Cepe), no dia 18 de setembro, para expor o trabalho desenvolvido pela EPE e também assinar apoio de cooperação técnica para elaboração de estudos conjuntos entre o governo de Alagoas e a EPE.

Durante a reunião com a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Graça Foster, e seis gerentes, ficou esclarecido que a exploração do Pré-Sal – camada geológica mais profunda -, depende da rodada de licitação da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Segundo o secretário adjunto de Minas e Energia, Geoberto Espírito Santo, as rodadas de Alagoas e Sergipe já foram liberadas pela ANP, faltando marcar os leilões, que “possivelmente irá ocorrer em novembro”.

Durante exposição, ficou certo que a Petrobras tem interesse de investir em energia de biomassa a partir do bagaço de cana e eólica (vento). Também foi analisada a viabilidade de implantação de usinas de regaseificação, mas os estudos ainda estão na primeira fase e não há uma posição da estatal sobre o assunto. Quanto à térmica na Braskem, a Petrobras irá tratar diretamente com a empresa.

A Petrobras apresentou dois projetos de inovações tecnológicas em gás e energia, realizado juntamente com a Universidade Federal de Alagoas, além de mais quatro que ainda estão em análise. A exemplo do Procel, da Eletrobrás, a empresa possui o COMPET – Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e Gás Natural – que beneficiará o setor do transporte; indústria, diminuindo a emissão de gases poluentes; e também trabalhar com as escolas, treinando professores.

“A reunião teve resultados concretos, em virtude de que a Petrobras propôs ao estado de Alagoas o desenvolvimento de diversos projetos energéticos”, destaca o secretário do Desenvolvimento Econômico, Energia e Logística, Luiz Otavio Gomes.

Fábrica – Nesta quinta-feira (7), o secretário Luiz Otavio Gomes, acompanhado pelo superintendente de Indústria, Comércio e Serviços da Sedec, Keylle Lima, conhecerá as instalações da unidade fabril da Bauducco, no município de Extrema, em Minas Gerais.

A empresa pretende instalar unidade fabril no Nordeste, de acordo com o superintendente Keylle Lima. Na semana passada, diretores visitaram Alagoas e conheceram áreas dos pólos industriais das cidades Messias, Rio Largo e Marechal Deodoro. A indústria necessita de aproximadamente 150 mil m².

Segundo o superintendente, a diretoria entende que Alagoas é uma boa opção por causa da proximidade do mercado consumidor, além do estado de Alagoas já possuir mão-de-obra especializada. “Todos os anos, aproximadamente 300 trabalhadores da cidade de Palmeira dos Índios são contratados pela Bauducco para a fabricação de panetone”, destaca Keylle Lima, e acrescenta, “os diretores ficaram impressionados com a infra-estrutura dos pólos e a facilidade no acesso aos mercados, uma vez que estão próximos as margens de rodovias federais”, conclui.

Fonte: Débora de Brito

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