Campanha contra rubéola já imunizou 500 mil

Alagoas está em terceiro lugar no País em cobertura vacinal na Campanha para Eliminação da Rubéola, ficando logo após Santa Catatina (61,47%) e Piauí (55,62%). Até esta sexta-feira, 22, o Estado conseguiu imunizar 54,10% da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, totalizando em 541.116 pessoas, sendo 47,37% de homens e 60,50% de mulheres.

A Campanha acontece até o dia 12 de setembro em todas as unidades básicas de saúde e é destinada a homens e mulheres na faixa etária de 20 a 39 anos, representando mais de 1 milhão de pessoas.

De acordo com Célia Torres, superintendente de Vigilância em Saúde, o Ministério estimou metas semanais a serem alcançadas pelos estados. “Para a segunda semana, a meta é conseguir 50% de cobertura vacinal. Alagoas vem superando as metas desde o primeiro dia de vacinação quando alcançou 17,06% de cobertura, ultrapassando os 10% estimados pelo Ministério”.

Ela lembra que, no momento, a situação do Estado encontra-se acima da cobertura do Nordeste (45,56%) e do Brasil (43,47%). “Mesmo com esse resultado positivo, os 23 técnicos da Sesau responsáveis pelo acompanhamento dos municípios estiveram reunidos hoje para uma avaliação da segunda semana e discussão de novas estratégias para alcançarmos a meta da próxima semana que é de 70% de cobertura”, informou.

Os municípios que apresentaram melhor desempenho por microrregião de saúde foram: Satuba (64,53%), Japaratinga (75,10%), São Miguel dos Campos (73,69%), Piaçabuçu (81,44%), Limoeiro de Anadia (81,07%), Jacaré dos Homens (66,41%), Água Branca (72,31%), Olivença (71,72%), Igací (87,17%), Cajueiro (78,90%), São José da Laje (70,08%), Campestre (100%) e Junqueiro (85,94%).

Síndrome

A rubéola é uma doença aguda causada por um vírus que apresenta alta contagiosidade e transmissibilidade. Em sua forma adquirida é relativamente benigna, tornando-se grave quando a infecção ocorre em mulheres grávidas, podendo ocorrer a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) em seus filhos. A Síndrome pode provocar abortos e graves anomalias na criança, como cegueira, surdez, problemas cardíacos, neurológicos e retardo mental.

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