Secretário de Defesa Social apresenta índice de criminalidade em Alagoas
A Secretaria de Defesa Social apresentou na manhã desta quinta-feira, 2, o relatório do índice de criminalidade no Estado. Apesar de destacar uma redução substancial no número de homicídios, os dados apontam para um aumento considerável no número de assaltos, roubo de carros e furtos em Alagoas.
Segundo o relatório apresentado, o número de assaltos cresceu de 143 em janeiro deste ano para 852 no mês de agosto. O mesmo crescimento é acompanhado nos número de furtos – que passou de 296 em janeiro para 808 em agosto – e roubo de veículos – 74 em janeiro e 120 em agosto.
Para o secretário Paulo Rubim, ainda não há como precisar se houve um aumento nessas modalidades de crime ou se há atualmente maior transparência durante sua gestão. “Sabemos que há um grande número, mas temos que avaliar se há hoje maior transparência com relação à divulgação dos dados ou se realmente esses tipos de crimes aumentaram. Mas precisamos aprimorar o combate a esses crimes e aumentar o número de efetivos da Polícia Militar nas ruas”, explicou.
Quanto aos números de homicídios no Estado, o secretário ressaltou que o índice apresentou uma queda substancial no número de crimes. O relatório aponta que em relação à julho, agosto ainda apresentou um pequeno aumento de 133 para 143. Os levantamentos mostram: 176 homicídios em janeiro; 220 em fevereiro; 213 em março; 173 em abril; 161 em maio; 178 em junho; 133 em julho e 143 em agosto.
De acordo com o diretor de Políticas Públicas da Defesa Social, Romildo Albuquerque, este pequeno aumento no comparativo de julho e agosto ocorreu no interior do Estado e é resquício do período eleitoral. “Esse aumento no interior é devido ao período eleitoreiro, onde cresce o número de crimes. Mas podemos perceber que na capital houve uma redução”, destacou.
Entre as localidades mais violentas, a Secretaria de Defesa Social destaca que ainda continua sendo o Complexo Benedito Bentes, onde foram registrados 13 dos 143 homicídios do mês de agosto. Quanto aos municípios que fazem parte da região metropolitana, Rio Largo continua também liderando o índice com quatro crimes de homicídio.
Dos 143 crimes de homicídio, 53 foram ocasionados por arma de fogo e 14 por arma branca. “Violência há, mas vamos tirar Alagoas do estigma de que é um Estado violento”, completou Albuquerque.
