Vale até apelar para a ajuda divina para fugir da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. O Fluminense, agora sob comando de René Simões, aderiu a um novo ritual após o fim de cada treinamento: os jogadores se reúnem no centro do gramado, se abraçam e rezam. A cena pode ser vista diariamente em Itu, no interior de São Paulo, onde o time tricolor busca a paz necessária para dar a volta por cima.
"A oração é sempre importante. Deixa o grupo mais unido e pode fazer a diferença mais para frente", declarou o atacante Washington, que enfrentará no sábado um clube no qual guarda enorme carinho: o Atlético Paranaense, que também luta contra o descenso, na Arena da Baixada.
"Sou ídolo da torcida atleticana", disse o artilheiro, que, se fizer gol, não vai comemorá-lo em respeito ao time curitibano, onde se consagrou em 2004. Na ocasião, foi o goleador Brasileiro com 34 gols depois de superar doença no coração.
Penúltimo colocado, com 27 pontos, o Fluminense faz jogo crucial contra o Atlético-PR. Uma derrota afundará ainda mais o clube carioca, que tem 76% de possibilidade de jogar a Segunda Divisão no ano que vem, de acordo com o matemático Tristão Garcia.
