Funcionários da rede privada cruzam os braços

Os atendentes, auxiliares e técnicos de enfermagem da rede privada vão começar a paralisar dentro de suas unidades a partir de amanhã, dia 15 de outubro. De forma organizada, a categoria está na luta pelo reajuste de 14% nos salários, implantação do adicional noturno desde a entrada do funcionário no plantão, pagamento de insalubridade e melhores condições de trabalho.

A primeira unidade que terá atendimento suspenso das 06h30min até as 07h30min será o Hospital do Açúcar. Assim serão nas demais unidades durante os processos de negociação.

O Sindicato dos Hospitais está oferecendo atualmente um percentual de 07% no reajuste, retroativos a agosto. Além disso, os hospitais estão se recusando a pagar a insalubridade em cima do salário base da categoria, querendo que este percentual seja dado em cima de R$ 470,00. Em assembléias realizadas desde o mês passado, ficou estabelecido que a paralisação dentro de cada unidade hospitalar seria a melhor maneira de acelerar as negociações.

Já faz alguns anos que as negociações salariais dos profissionais do nível médio da enfermagem acontecem desta forma. Quando param, o reflexo no atendimento é imediato, o que representa prejuízos para os donos dos hospitais, pois é exposto a sociedade a forma de tratamento ao qual são submetidos seus funcionários.

A pressão feita pelas direções das unidades em cima dos servidores é tão grande que em 2006, durante o processo de negociação, chegou a ser maciça a quantidade de demissões para pessoas envolvidas diretamente na luta pelo cumprimento das reivindicações. Apesar disso, o Sindicato dos Hospitais acaba fechando os percentuais exigidos pela categoria. Segundo o Conselho Regional de Enfermagem, Alagoas conta com 12.617 profissionais habilitados trabalhando nesta área.

Fonte: Assessoria

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