Assassino de empresário vai a júri

O 1º Tribunal do Júri julga nesta quinta-feira, 27, Luiz Aquino Ferreira, acusado de autoria material do assassinato do empresário José Maria dos Santos, ocorrido em fevereiro de 2006. De acordo com o promotor de Justiça Magno Alexandre Moura, o réu teria sido contratado pelos militares Jário Sebastião Dantas e Edilson José Correia do Nascimento para executar a vítima.

De 11 a 19 deste mês, o representante do Ministério Público de Alagoas no 1º Tribunal do Júri atuou em sete julgamentos, sendo todos eles decididos conforme o posicionamento do MP. “Esse desempenho traduz a nossa crença na instituição do júri, como instância democrática e representativa da sociedade”, avaliou o promotor de Justiça.

Entre os sete julgamentos ocorridos nesse período, estava o do réu Marcelo da Silva Correia, outro denunciado pelo assassinato do empresário José Maria dos Santos, que foi condenado a 24 anos de reclusão. Ainda serão julgados a esposa da vítima, Maria José da Silva, e seu amante, José Carlos de Almeida Santos, que está foragido. Figuram também como réus os militares Antônio Rita dos Santos; Jário Sebastião Dantas e Edilson José Correia do Nascimento; Luiz de Aquino Ferreira, Maciel Gomes da Silva, José Fernandes Serafim Rodrigues e José Alexandre Pereira Clemente da Silva.

Segundo o promotor Magno Alexandre, os dois últimos réus (José Serafim e José Alexandre) ainda vão à júri, mas a data ainda não foi marcada. Eles são acusados de receptação dolosa de objeto roubado, porque pegaram o carro da vítima e venderam a um estelionatário. Já Maciel Gomes da Silva foi condenado a 3 anos de reclusão, por receptação de objeto roubado. Ele teria comprado o carro da vítima, a Jário e Luiz Aquino, por R$ 500,00.

Com relação à acusada Maria José dos Santos, que vivia maritalmente com o empresário José Maria dos Santos, conhecido como “Araújo”, mas era amante de José Carlos Almeida, não obstante sua negativa em juízo, as provas colhidas indicam sua participação no delito como autora da trama criminosa. Segundo promotor Magno Alexandre, ela acompanhou e colaborou em todas as fases da execução do delito, conforme os interrogatórios e depoimentos colhidos. “Por isso, o Tribunal de Justiça manteve a denúncia de pronúncia contra ela, quando o advogado dela recorreu da sentença”, acrescentou o promotor.

O empresário, segundo os autos do processo, foi "dopado" e morto por asfixia, com um fio de telefone.

Fonte: Ascom MP

Veja Mais

Deixe um comentário