Ismar Figueiredo, irmão do ex-presidente da Câmara de Vereadores de Novo Lino, Antônio Carlos Figueiredo, executado a tiros no dia 11 de fevereiro deste ano, prestou depoimento aos delegados Mário Jorge Barros e Denisson Albuquerque na tarde de hoje.
Durante seu depoimento, o funcionário público voltou a afirmar, conforme antecipou ao Alagoas24horas, que reconheceu Ironildo do Carmo Silva, 24 anos, e Claudionor Gonçalves dos Santos, 22, como participantes da ação criminosa que resultou na morte do seu irmão.
Ambos foram apresentados pela Polícia Civil de Alagoas na semana passada, acusados de diversos crimes praticados em Alagoas e em Pernambuco. Os acusados foram presos, segundo a PC, antes de executarem um policial civil lotado em Satuba.
Ismar Figueiredo voltou a acusar o ex-prefeito de Novo Lino, Lula Soares, como mandante da execução do seu irmão. O crime teria ocorrido por questões políticas, uma vez que Antônio Carlos já havia confirmado sua candidatura à prefeitura de Novo Lino, em oposição à Lula Soares.
Segundo Ismar, o ex-prefeito estaria foragido e seria acusado de mais três crimes ocorrido na região e um assassinato em Recife, do irmão de um vereador da cidade.
Uma das informações fornecidas pelo funcionário público seria a de que existe uma lista, com seis nomes, de pessoas que seriam assassinadas pelo ex-prefeito Lula Soares, entre eles, dois ex-policiais militares e integrantes de uma milícia clandestina que trabalharia a serviço de Soares.
Segundo o delegado do Tático Integrado Grupo de Resgates (Tigre), Mário Jorge Barros, as informações colhidas junto a Ismar Figueiredo serão encaminhadas para o Núcleo de Investigação e Repressão ao Crime Organizado.