Sesau deve vacinar 305 mil cães contra raiva

A Secretaria de Estado da Saúde inicia no dia 1º de dezembro, a campanha anual de vacinação contra raiva canina na zona urbana de Maceió e interior alagoano. A meta é imunizar 305.071 cães, que corresponde a 10% da população humana de Alagoas. No período de 3 a 7 de dezembro, a vacinação acontecerá na zona rural dos municípios.

Segundo Gardênia Souza Freitas de Santana, gerente de Agravos não Transmissíveis e Fatores Ambientais, desde 1998, Alagoas vem conseguindo alcançar a meta, entre 80% a 90% de cobertura vacinal.

No ano passado, por exemplo, a vacinação alcançou 86%. Este ano, a campanha vai mobilizar 9.171 registradores/vacinadores, 217 supervisores e 102 coordenadores. Todas as informações e orientações já foram repassadas aos municípios.

Em 2006, Alagoas registrou um caso de raiva humana, transmitido por morcego. Nos anos de 2004 e 2005, não houve nenhum caso. Já com relação à raiva canina, foram registrados dois casos em 2006, sendo um em Arapiraca, outro em Maceió.

Gardênia Freitas chama atenção para o fato de que a raiva apresenta letalidade de 100%, e que apesar de ser conhecida desde a antiguidade, continua sendo um problema de saúde pública. “A vigilância epidemiológica da raiva é importante quando se está diante de um foco da doença, para o controle da circulação do vírus (ravdovirus)”, afirmou.

Conforme explicação da profissional, configura-se um foco de raiva, sempre que se tem conhecimento de mudança de comportamento de animais mamíferos compatíveis aos da doença, como salivação abundante, dificuldade para engolir, mudança de hábitos alimentares e paralisia das patas traseiras. Nesses casos, o animal suspeito é sacrificado e a cabeça é enviada ao Lacen (Laboratório Central) do Estado, para ser feita a pesquisa do vírus.

A raiva é uma doença transmitida ao homem pela inoculação do vírus rábico contido na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura. Segundo revelou a gerente, o Brasil entrou no Pacto entre as Américas para eliminação da raiva Canina até 2009.

O objetivo da vigilância epidemiológica é a detecção precoce de áreas de circulação do vírus em animais urbanos e silvestres, visando impedir a ocorrência de casos de humanos. “Outra finalidade é propor e avaliar as medidas de prevenção e controle, identificar a fonte de infecção de cada caso humano ou animal e garantir o tratamento oportuno aos indivíduos expostos ao risco”, destacou Gardênia.

Fonte: Assessoria

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