Mais uma categoria de servidores públicos compareceu à Assembléia Legislativa (ALE) para pedir apoio do Legislativo na articulação com o governo estadual. Desta vez, uma representação dos peritos criminais esteve na ALE para comunicar a suspensão da greve, iniciada há dez dias e buscar o apoio político para um encontro com o governador Teotonio Vilela Filho para discutir a pauta da categoria.
Os peritos querem valorização profissional e salarial, com autonomia financeira através do Centro de Perícias Forenses (CPFor) e equiparação salarial com os delegados de polícia. O representante dos servidores, Nicholas Passos, explicou que a categoria tem uma tendência nacional, de investimento nos peritos. “Alagoas é um dos poucos que não tem esse procedimento”, disse Passos.
O salário inicial dos peritos criminais é de R$ 3.047. A equiparação elevaria os vencimentos para aproximadamente R$ 7mil. “Esse é apenas um dos aspectos de nossa proposta. A autonomia financeira, que representa um outro ponto, abriria a possibilidade de investimentos na área, como laboratório, por exemplo, através de convênios com instituições federais”, acrescentou Nicholas Passos.
A categoria é formada por aproximadamente 80 profissionais, cuja exigência para entrar no serviço público é possuir o nível superior.
No final da audiência, Albuquerque colocou-se à disposição, mas defendeu que os peritos tenham, inicialmente, o encontro com o governo do Estado, para iniciar as negociações. Caso haja algum entrave futuramente, o Legislativo estadual poderá atuar na busca de uma intermediação. A sugestão foi feita porque a categoria tem audiência marcada para a próxima quarta-feira, 21, com o secretário de Gestão Pública, Adriano Soares.
O resultado da audiência foi considerado proveitoso pelo representante dos peritos, Nicholas Passos. “Saímos satisfeitos”, encerrou.
