Nos dias 28 e 29 de novembro, a cidade alagoana de Arapiraca sediará o ‘II Seminário sobre a Cultura da Mandioca e Derivados do Agreste de Alagoas: Bioenergia, Alimento e Renda’. Cerca de 300 pessoas, entre técnicos, pesquisadores, gestores públicos, estudantes e agricultores devem participar do evento, realizado pelo governo do Estado, Sebrae em Alagoas e Consórcio Intermunicipal do Agreste de Alagoas (Consiagre).
Um dos principais objetivos do seminário é discutir o acesso a novas ferramentas e tecnologias aplicadas no desenvolvimento da cultura da mandioca. Por isso, durante o evento serão abordadas questões relativas à agregação de valor na produção das casas da farinha, por meio de técnicas mais eficientes de manipulação da mandioca e da diversificação do uso da raiz, com a introdução do amido na composição de pães e massas.
Também serão apresentadas propostas para aplicação da mandioca na produção de álcool biocombustível, na indústria farmacêutica e a utilização de resíduos para produção de biomassa, substância que servirá para a alimentação de fornalhas das próprias casas de farinha e fecularias.
"O seminário será uma oportunidade para que os mandiocultores conheçam as diferentes aplicações e usos da mandioca, visando a diversificação da produção e um maior aproveitamento da raiz, o que vai possibilitar um incremento na comercialização e na renda dos milhares de agricultores familiares", diz o gestor no Sebrae/AL do Arranjo Produtivo Local Mandioca no Agreste, Marcos Fontes.
De acordo com dados do Sebrae-AL, na região do APL Mandioca no Agreste, composta por 14 municípios, existem 500 casas de farinha e cerca de 60 mil pessoas estão envolvidas na atividade. "Por meio da conjugação de esforços das instituições públicas e privadas, da contribuição científica e comercial, é que o Arranjo Produtivo Local poderá aproveitar toda a potencialidade da cultura da Mandioca", afirma Marcos Fontes.
A abertura do seminário será às 19 horas, no Levinos Hall, próximo a AABB, em Arapiraca.
