Tarado da Moto: Mais duas testemunhas são ouvidas

A delegada da Mulher, Luci Mônica Rabelo está ouvindo na tarde desta quarta-feira outras duas vítimas do tarado da moto, Luiz Daniel Correia, de 28 anos. Além das duas vítimas, cujo depoimento estava marcado desde a última quinta-feira, testemunhas que acompanhavam as vítimas no momento do crime estão sendo ouvidas.

Até o momento, sete vítimas reconheceram Luis Daniel como sendo o responsável por vários estupros nos bairros da Serraria, Murilópolis e Novo Mundo. A delegada disse que poderiam ser oito mulheres, não fosse o fato de uma possível vítima ter se negado a dar depoimento. “Ela procurou a delegacia, disse que também era uma vítima dele, contou detalhes sobre o crime, mas disse que não iria se apresentar”, contou a Luci Mônica.

Cinco, das sete vítimas ouvidas pela delegada, procuraram o Instituto Médico Legal (IML) após o estupro. Duas delas só procuraram o Instituto depois de dois dias. Sobre o assunto a delegada chama atenção.

“Quando uma mulher for vítima de violência, precisa, o quanto antes, procurar o IML para fazer exame de corpo delito. As cinco vítimas que foram no mesmo dia, só o fizeram porque receberam o encaminhamento de delegados que registraram os casos. O número de mulheres que não procuram o IML ainda é grande”, afirmou, acrescentando que já estão procurando outros meios de comprovar o estupro. “Vamos procurar na Santa Mônica possíveis prontuários, no caso de mulheres que foram atendidas lá”, completou.

Depoimentos

Sobre os depoimentos, Rabelo ressaltou que as sete vítimas foram contundentes no reconhecimento e que cada uma o reconheceu por um detalhe. “ Quem passou três horas com o estuprador, não pode se enganar. Elas sabem detalhes sobre ele e todas reconheceram a voz, já que toda a ação era feita à base de ameaças”, ressaltou.

Sete inquéritos deverão ser entregues na próxima semana. Em todos a delegada pede a prisão preventiva do acusado. “O mais rápido possível estaremos encaminhando os inquéritos à Justiça. Para isso estamos contando com o apoio do diretor do IML, o CAVE-Crime e a defensora pública, Norma Negrão, que fará a defesa das vítimas”, concluiu.

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