Os dois deputados estaduais acusados – pela Polícia Federal de Alagoas – de estarem com veículos com placa fria negaram as acusações. Os veículos dos parlamentares Nelito Gomes de Barros (PMN) e Cícero Amélio (PMN) foram apreendidos durante a Operação Taturana, que investiga um desvio de R$ 200 milhões, por meio de fraudes na Receita Federal.
Mais de cinqüenta pessoas já foram indiciadas, entre elas deputados e ex-deputados. Alguns fazem parte da atual Mesa Diretora do Poder Legislativo. Conforme a Polícia Federal, Nelito Gomes de Barros estaria com uma Sportage de placa fria e Amélio, com um Troller também com a chapa adulterada.
Nelito Gomes destacou que o carro pertence a uma concessionária e que estaria apenas testando o veículo. Já Amélio – usou a tribuna – para dizer que o carro não pertence a ele e que na hora do emplacamento do Troller, houve um erro do despachante. A placa que seria MVJ-5325 acabou sendo confeccionada com letras trocadas: MUJ, como se encontra no carro.
Porém, para a Polícia Federal é mais um crime para ser apurado, já que andar com veículos com adulteração fere o Código Penal Brasileiro. No dia de ontem, a Polícia Federal de Alagoas indiciou o ex-deputado Gervásio Raimundo, que saiu bastante irritado de dentro da sede da PF, em Jaraguá.
