Educação inicia 3ª etapa do programa Alfabetizar é Preciso

A Secretaria Executiva de Educação, por meio do Programa de Educação de Jovens e Adultos, realiza de amanhã até sexta-feira, 16, a 3ª etapa da formação para os alfabetizadores do Projeto Alfabetizar é Preciso. A meta é atingir 24.771 pessoas em todo o Estado. Criado pelo governo federal, o Programa Brasil Alfabetizado – Alfabetizar é Preciso na versão alagoana – tem a missão de combater o analfabetismo no país. É coordenado pelo Ministério da Educação e atua por meio de convênios com instituições alfabetizadoras de jovens e adultos.

Em Alagoas, a parceria com a secretaria, governo federal, prefeituras e entidades ligadas à área educacional já garantiu a alfabetização de mais de 70 mil jovens e adultos nas duas primeiras etapas da formação. Este mês serão 1.158 alfabetizadores que, a partir de janeiro, estarão aptos a ministrar as aulas para cerca de 24.771 alunos, distribuídos em 78 municípios.

Durante a formação são discutidas questões sobre a proposta de uma educação popular, língua portuguesa e matemática. Leitura, interpretação de texto, análise lingüística, jogos e operações numéricas fazem parte do material trabalhado com os participantes.

Segundo a coordenadora do Alfabetizar é Preciso, Sônia Cirilo, “a vantagem desse programa é que as pessoas têm uma oportunidade de estudo. Qualquer um pode estudar, basta encontrar um alfabetizador no seu bairro. A meta é alfabetizar para escolarizar”, afirma.

Perfil

Para ser um alfabetizador (a), é preciso ter concluído o magistério e conseguir um espaço para as aulas. São duas horas de aulas diárias, 10 horas semanais, num total de 240h. Sônia explica que este é um programa de voluntariado. “Os alfabetizadores recebem uma bolsa mensal no valor de R$ 120,00 mensais, mais R$ 7,00 por aluno. O projeto tem parceria com comunidades quilombolas, comunidades indígenas, igrejas e associações de bairro”, afirma.

Durante seis meses, os alunos recebem noções básicas do aprendizado de língua portuguesa e matemática, que possibilitarão, ao término do curso, o ingresso em uma escola regular ou em turmas de educação de jovens e adultos.

Em cada sala de aula deve haver no mínimo 15 alfabetizandos e no máximo 25. No caso das turmas do interior, há um responsável técnico em cada coordenadoria e nas secretarias municipais. Periodicamente, são realizadas avaliações e planejamentos com os alfabetizadores. A faixa etária dos alunos varia entre 15 e 60 anos. Cada CRE envia a relação dos educadores e dos jovens e adultos para a secretaria, que informa os dados via Internet ao Ministério da Educação.

Fonte: SEE

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