Abílio lança campanha contra a aftosa

Elaine RodriguesLançamento da campanha contra a aftosa, na sede da Secretaria de Agricultura

Lançamento da campanha contra a aftosa, na sede da Secretaria de Agricultura

Com a presença de representantes do setor agropecuário do Estado de Alagoas, o governador Luis Abílio lançou, nesta tarde, a primeira etapa da campanha contra a febre aftosa. A meta é vacinar ao menos 80% do total de animais imunizados em 2005, quando a campanha atingiu cerca de 958 mil, o equivalente a 93% do rebanho.

A campanha contra a aftosa começou no sábado, mas foi lançada oficialmente nesta tarde e terminará no dia 30 deste mês. “São sete anos sem aftosa e o maior problema é a falta de comprovação no Ministério da Agricultura”, ressaltou o secretário executivo de Agricultura, Kleber Torres.

A vacinação ocorre duas vezes por ano, uma em abril e outra em outubro, e o criador tem dez dias depois do fim do prazo para fazer a declaração, que é levada para o Ministério da Agricultura.

Também estiveram presentes representantes da superintendência do Ministério da Agricultura em Alagoas, da Federação da Agricultura, da Associação de Criadores, da Agência de Inspeção e Defesa Agropecuária, além de deputados, prefeitos e funcionários da Secretaria Executiva de Agricultura.

Vacinação

Para vacinar os rebanhos o Estado de Alagoas conta com 519 mil doses de vacina espalhadas pelas 56 lojas credenciadas, que devem comercializar a dose em torno de R$ 1,10. “Outra ação do Governo é a distribuição de 230 mil doses gratuitas, para assentamentos e produtores com até 10 cabeças de gado”, disse Hibernon Cavalcante, diretor da Agência de Inspeção e Defesa Agropecuária do Estado de Alagoas.

Atualmente, Alagoas está classificada na zona de risco desconhecido da aftosa, mas a meta é passar para, pelo menos, a categoria de risco médio. “Eu vou me empenhar; o Governo do Estado vai se empenhar ao máximo, para, até o fim do ano, sair do Estado em que vivemos (da zona de risco desconhecido)”, afirmou o governador, complementando que o setor agropastoril, juntamente com o turismo são os mais importantes para a economia de Alagoas.

Investimentos

De acordo com Hibernon Cavalcante, o setor agropecuário movimenta cerca de 80% da riqueza do Estado, “levando em consideração a cana-de-açúcar, que também é muito importante”, complementou. Por isso, a preocupação em criar uma Agência de Inspeção e Defesa Agropecuária, que já existe na maioria dos Estados e é uma das exigências para que Alagoas saia da zona de risco desconhecido.

“Em 2006, a agência tem o orçamento de 1 milhão e 300 mil reais, liberados pelo Ministério da Agricultura, a maior quantidade de todos os tempos”, afirmou.

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