O delegado Valdôr Coimbra Lou, responsável pelo 7º Distrito Policial, inicia amanhã os depoimentos de testemunhas e pessoas envolvidas no assassinato de Felipe Mateus Veloso. O último a depor será um vereador de Satuba, apontado como o principal acusado pelo crime.
O assassinato ocorreu no domingo pela manhã, quando a vítima chegava no Condomínio Vale do Sol, na Cambona. Com Felipe Veloso, estava a namorada, Renata Maria da Silva, 19, que também foi atingida pelos tiros e está internada na Unidade de Emergência Armando Lages.
Para o final desta manhã, estavam marcados os primeiros depoimentos, da família da vítima, mas os depoimentos foram remarcados, para amanhã, pela manhã. “A mãe dele [Zélia Magalhães, 54] foi à delegacia, mas a família não quis dar entrevistas à imprensa e os depoimentos foram remarcados. Outras pessoas da família também serão ouvidas, como a tia e sobrinha de Felipe”, disse o delegado.
Investigação
A principal linha de investigação é a que aponta o crime para o vereador de Satuba, Gilvan Acioly Araújo. “Ele teria ameaçado a vítima de morte, dias antes, como contou alguns familiares”, explicou Valdôr Coimbra.
De acordo com o delegado, o motivo do crime seria discussões e brigas ocorridas anteriormente. “Ainda ouvirei muitas pessoas e o vereador será a última a ser ouvida para esclarecer as acusações”, afirmou o delegado.
Sobre a namorada de Felipe, não há suspeitas que ela tenha motivado o crime, já que se encontra na Unidade de Tratamento Intensivo, UTI, do Hospital Pronto-Socorro.
Crime
Felipe Mateus Veloso foi assassinado por dois homens em uma moto por volta das 5h30 de domingo quando chegava, junto com a namorada Renata Maria da Silva, no Condomínio Vale do Sol.
O rapaz teria estacionado seu carro, – gol branco placa MVH/3673/AL – aguardando a abertura do portão eletrônico, quando foi abordado pelos homens fortemente armados, que atiraram.
Segundo os levantamentos do Instituto de Criminalística (IC), os assassinos efetuaram mais de 20 disparos contra o carro. Foram encontradas no local cápsulas de pistola PT 380.
No atentado, Renata também foi atingida por três tiros, – na região do braço, perna e tórax – chegou a ser submetida à cirurgia na Unidade de Emergência Armando Lajes e passa bem.
