Uma reunião entre o Ministério Público e órgãos integrados ao meio ambiente foi convocada na tarde de hoje com o objetivo de discutir as possibilidades para a despoluição do Riacho Salgadinho.
A reunião foi convocada pelos promotores de justiça coletiva Especializada de Defesa ao Meio Ambiente, Alexandra Beurlen, Francisco Augusto de Albuquerque e Nelson Mendes de Miranda a fim de reunir planos e sugestões dos responsáveis pelas Secretarias de Proteção ao Meio Ambiente (Sempma), Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum), Secretaria de infra-estrutura e Superintendência Municipal de Obras e Urbanismo (Somurb).
Segundo o superintendente da Somurb, Clécio Falcão, o órgão está estudando, desde o ano passado, possibilidades de melhorias para o problema do Salgadinho e uma das soluções paliativas, a curto prazo, é a instalação de comportas.
“Para minimizar a situação do riacho, temos como alternativa, a implantação de comportas nos afluentes e foz do Salgadinho, que dificultará a passagem de dejetos e acumulará entulhos. Esse projeto é vivenciado por diversos Estados brasileiros e em Maceió, já está sendo instalada, de forma experimental, no Riacho do Sapo, próximo ao Iguatemi ”, afirma.
A Secretaria de Infra-Estrutura possue um projeto macro para revitalização e balneabilidade do riacho, orçado em R$ 450 milhões.
Para a promotoria a reunião é o primeiro passo para a execução de medidas de despoluição do Salgadinho. “Ouvimos todas as partes envolvidas e sugerimos que a Secretaria de Infra-Estrutura nos enviasse em 30 dias um ofício com sugestões para minimizar em curto e médio prazo o problema do Salgadinho” diz Alexandra Beurlen.