A Secretaria Executiva de Ressocialização está implantando dentro do sistema prisional o Núcleo de Assistência Biopsicossocial e Jurídico, que visa prestar atendimento ao reeducando para promover sua reintegração à sociedade. Os núcleos vão entrar em funcionamento nas próximas semanas, após passar por adequações em cada unidade prisional.
“É um projeto novo que vai proporcionar um tratamento diferenciado ao reeducando e vai servir de parâmetro à nossa gestão”, afirmou o secretário de Ressocialização, coronel Aurélio Rosendo.
Segundo o secretário, todos os programas desenvolvidos são significativos, mas ele considera o projeto dos núcleos de assistência essenciais pela necessidade de tratar o presidiário, e não apenas oferecer cursos de capacitação. “Através do núcleo vamos fazer o perfil de cada reeducando, ver quais são suas aptidões, suas maiores dificuldades e, com isso, encará-lo como pessoa natural”, disse.
A partir da identificação do perfil, a secretaria vai encaminhar o reeducando para o programa complementar. “É preciso conhecer o homem como pessoa para dar-lhe uma atividade”, observou, acrescentando que o núcleo supre também a necessidade permanente do Judiciário e Ministério Público em obter subsídios para a análise individual dos processos dos presidiários.
Revista íntima
Há nove meses à frente da Secretaria de Ressocialização, o coronel Aurélio Rosendo defende a volta da revista íntima nos presídios alagoanos, que depende de aprovação do Conselho Estadual de Justiça e Segurança Pública.
Segundo ele, entidades de direitos humanos criticam a medida alegando constrangimento para as mulheres que vão ao presídio visitar parentes. “Mas é preciso salientar que quando se vai visitar uma pessoa no sistema prisional sabe-se que ali é uma área de segurança e que deverá ser revistado seja por mecanismos eletro-eletrônicos ou manuais”, afirmou.
