A médica Alice Meire, do Hospital Psiquiátrico Portugal Ramalho, afirmou, após contato com Maria Cícera Simões Coelho de Jesus – acusada de manter a filha R.S.C., 12 anos, presa dentro de um guarda-roupas – que a história pode não ser verídica. A mãe e a filha foram atendidas pela equipe do Hospital no final da manhã de hoje, após o flagrante realizado pelo Conselho Tutelar da 7ª Região, com a apoio da Polícia.
Segundo a médica, a mãe não apresenta sinais de distúrbio mental e acredita na explicação da mãe sobre o comportamento da filha, que se escondia no guarda-roupas. Para ela, situações como estas são corriqueiras, apesar de não parecerem normais para a maior parte da população.
“Esta criança está em depressão e bastante assustada com as situações de agressão que presenciou na família, recentemente. Segundo a irmã de Maria Cícera, que também não apresentam sinais de insanidade, a garota já gostava de brincar no guarda-roupas e depois que entrou em depressão, encontrava no local para se refugiar, principalmente quando estava com medo”, contou a médica.
R.S.C., já se mostrou interessada em iniciar o tratamento ambulatorial no Hospital Portugal Ramalho, que já é realizado com seu irmão.