A ex-prefeita de Roteiro, Maria Helena Jatobá, filha do usineiro Nivaldo Jatobá, será ouvida segunda-feira, a princípio como testemunha, no inquérito que apura a chacina de Roteiro. Ela teve o nome citado por ter feito ameaças ao prefeito.
Sem outra linha de investigação consistente, depois que a tese de latrocínio desmoronou o delegado Antônio Carlos de Azevedo Lessa terá de ouvir Maria Helena Jatobá diante do que lhe contaram testemunhas ouvidas esta semana.
Ferro e fogo
O clima em Roteiro é de terror e as ameaças feitas pela ex-prefeita foram confirmadas por Wladimir Brito, que se elegeu prefeito e renunciou dois meses depois da posse. Quando o delegado Antônio Lessa perguntou o motivo da renúncia, o ex-prefeito não vacilou:
– “Fui ameaçado de morte”.
– Quem ameaçou o senhor de morte?
– “O grupo que me elegeu” (grupo da prefeita Maria Helena Jatobá)
Pelo que contaram as testemunhas, o controle político em Roteiro é mantido a ferro e fogo e todos têm de seguir as ordens da família Jatobá. O próprio presidente da Câmara Municipal, Damião Amâncio, que responde interinamente como prefeito, já teria sido agredido por não cumprir com as determinações recebidas.
Motivo do crime
A polícia apura agora se é verdade, como contaram, que o prefeito Edvaldo dos Santos Ribeiro (“Val de Agenor”) decidiu apoiar a candidatura do deputado estadual João Beltrão, contra a indicação para apoiar outro candidato.
No quebra-cabeça as pedras começam a se encaixar porque existe a disputa territorial e política na região entre a família Beltrão e Jatobá – a primeira tem a base em Coruripe a outra em São Miguel dos Campos.
Na direção Sul predomina os Beltrão e ao Norte os Jatobás, mas não dá para manter essa divisão tácita e houve a invasão de redutos, com a cooptação do prefeito “Val de Agenor”, que teria sido alertado para não desobedecer à ordem geral.
Outra linha de investigação, complementar, para a polícia é a informação de testemunhas que contaram sobre o acordo para apoiar o candidato George Clemente, ex-adversário da família Jatobá e agora aliado na disputa por uma vaga na Assembléia Legislativa. As testemunhas disseram que os votos de Roteiro tinham sido prometidos a George.
Na chacina, além do prefeito Edvaldo dos Santos Ribeiro, também morreram o secretário de Turismo Benedito Cláudio dos Santos e o suplente de vereador José Francisco de Souza. O secretário e o suplente de vereador foram mortos de graça, como tentativa de fazer confundir o crime de pistolagem com latrocínio – assalto seguido de morte.
O clima em Roteiro é de terror e as ameaças feitas pela ex-prefeita foram confirmadas por Wladimir Brito, que se elegeu prefeito e renunciou dois meses depois da posse. Quando o delegado Antônio Lessa perguntou o motivo da renúncia, o ex-prefeito não vacilou:
– “Fui ameaçado de morte”.
– Quem ameaçou o senhor de morte?
– “O grupo que me elegeu” (grupo da prefeita Maria Helena Jatobá)
Pelo que contaram as testemunhas, o controle político em Roteiro é mantido a ferro e fogo e todos têm de seguir as ordens da família Jatobá. O próprio presidente da Câmara Municipal, Damião Amâncio, que responde interinamente como prefeito, já teria sido agredido por não cumprir com as determinações recebidas.
Motivo do crime
A polícia apura agora se é verdade, como contaram, que o prefeito Edvaldo dos Santos Ribeiro (“Val de Agenor”) decidiu apoiar a candidatura do deputado estadual João Beltrão, contra a indicação para apoiar outro candidato.
No quebra-cabeça as pedras começam a se encaixar porque existe a disputa territorial e política na região entre a família Beltrão e Jatobá – a primeira tem a base em Coruripe a outra em São Miguel dos Campos.
Na direção Sul predomina os Beltrão e ao Norte os Jatobás, mas não dá para manter essa divisão tácita e houve a invasão de redutos, com a cooptação do prefeito “Val de Agenor”, que teria sido alertado para não desobedecer à ordem geral.
Outra linha de investigação, complementar, para a polícia é a informação de testemunhas que contaram sobre o acordo para apoiar o candidato George Clemente, ex-adversário da família Jatobá e agora aliado na disputa por uma vaga na Assembléia Legislativa. As testemunhas disseram que os votos de Roteiro tinham sido prometidos a George.
Na chacina, além do prefeito Edvaldo dos Santos Ribeiro, também morreram o secretário de Turismo Benedito Cláudio dos Santos e o suplente de vereador José Francisco de Souza. O secretário e o suplente de vereador foram mortos de graça, como tentativa de fazer confundir o crime de pistolagem com latrocínio – assalto seguido de morte.
A polícia apura agora se é verdade, como contaram, que o prefeito Edvaldo dos Santos Ribeiro (“Val de Agenor”) decidiu apoiar a candidatura do deputado estadual João Beltrão, contra a indicação para apoiar outro candidato.
No quebra-cabeça as pedras começam a se encaixar porque existe a disputa territorial e política na região entre a família Beltrão e Jatobá – a primeira tem a base em Coruripe a outra em São Miguel dos Campos.
Na direção Sul predomina os Beltrão e ao Norte os Jatobás, mas não dá para manter essa divisão tácita e houve a invasão de redutos, com a cooptação do prefeito “Val de Agenor”, que teria sido alertado para não desobedecer à ordem geral.
Outra linha de investigação, complementar, para a polícia é a informação de testemunhas que contaram sobre o acordo para apoiar o candidato George Clemente, ex-adversário da família Jatobá e agora aliado na disputa por uma vaga na Assembléia Legislativa. As testemunhas disseram que os votos de Roteiro tinham sido prometidos a George.
Na chacina, além do prefeito Edvaldo dos Santos Ribeiro, também morreram o secretário de Turismo Benedito Cláudio dos Santos e o suplente de vereador José Francisco de Souza. O secretário e o suplente de vereador foram mortos de graça, como tentativa de fazer confundir o crime de pistolagem com latrocínio – assalto seguido de morte.