Polícia negocia rendição de homem que ameaça mulher em ônibus

G1G1

Policiais negociam, desde a manhã desta sexta-feira, com o homem que mantém reféns em um ônibus na via Dutra, em Nova Iguaçu (Baixada Fluminense). O crime é passional. Ele ameaça a mulher com uma arma.

Familiares do homem –que não quer ter o nome revelado– foram acionados e auxiliam a polícia nas conversas. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a mãe e a irmã do homem estão no local e conversaram com ele. Um pastor também participa da negociação.

O casal tem três filhos e estaria separado há aproximadamente três meses. Ele acusa a mulher de traição –ela negou, de acordo com testemunhas.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a mãe e a irmã do homem, além de um pastor, seguiram para o local e conversaram com ele. O homem teria pedido à polícia para ver os filhos. Apesar das negociações, ele não sinaliza a rendição.

As cortinas do veículo estão fechadas. Não há registro de feridos.

Agressão

De acordo com Henoir Dias dos Santos, 46 –um dos passageiros libertados–, o homem xingou e agrediu a mulher no interior do ônibus. Ele chegou a engatilhar a arma contra a cabeça da refém.

Conforme o depoimento da testemunha à polícia, apesar de a mulher ter sinalizado para que os passageiros reagissem, ninguém saiu em sua defesa, com medo que o homem atirasse.

Tensão

Testemunhas relataram à polícia que o casal entrou no ônibus da viação Tinguá –que fazia a linha Cabuçu-Central do Brasil– por volta das 8h. Antes, o homem já estaria fazendo ameaças à mulher, na rua.

O ônibus foi parado no bairro Austin, e, sob ameaça, o motorista foi obrigado a seguir viagem. A polícia seguiu o ônibus, que fez a primeira parada na entrada de Nova Iguaçu. Na ocasião, o motorista saiu e foi substituído pelo cobrador de uma outra linha. Depois, o veículo parou novamente na Dutra, onde permanecia até as 14h45.

Nas duas paradas, passageiros foram libertados. Ainda não há confirmação, porém, sobre quantas pessoas permanecem no veículo.

A área está isolada. Os pneus do ônibus foram esvaziados, para evitar uma eventual tentativa de fuga.

Fonte: Folha Online

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