Cavalos incomodam população no Tabuleiro

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O mau cheiro em decorrência da decomposição de dois cavalos no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) vem causando grandes transtornos para a população que mora aos arredores do centro, que funciona no bairro do Tabuleiro do Martins.

Os dois animais estão mortos há três dias, um vítima de eutanásia após ter sofrido um acidente e ter fraturado uma das patas e o outro recolhido em óbito das ruas de Maceió.

De acordo com o diretor administrativo do CCZ, Francisco Antônio Oliveira, os animais ainda estão no terreno do centro porque ainda não sabem qual o destino que vão dar aos corpos.

“Comunicamos à Slum (Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió) solicitando o recolhimento dos animais, mas eles se negaram a fazer o trabalho. Então estamos procurando um espaço para dar fim aos animais. Vou entrar em contato com a prefeitura para que seja disponibilizado um espaço para enterrar estes animais”, explicou o diretor.

Na teoria, o CCZ teria que possuir um espaço para incineração dos animais mortos no centro. Francisco Oliveira explicou que em Maceió não existe nenhuma empresa que faça esse tipo de trabalho e quando a questão são animais de grande porte é mais complicada. “Não existe empresa que incinere animais de grande porte, então sempre que há óbito de animais grandes temos esta dificuldade. Estamos tentando um local provisório para enterrar os animais. Seria um cemitério provisório de animais”, disse.

A Superintendência Limpeza Urbana de Maceió (Slum), através do diretor de planejamento – Ernande Baracho -, informou que o órgão não foi comunicado sobre os animais mortos no CCZ e que não é obrigação da superintendência fazer este tipo de trabalho.

“Não é compromisso da Slum fazer coleta de animais mortos e sim de coleta de lixo. A responsabilidade com o fim dos animais mortos é do Centro de Zoonoses, mas eventualmente eles [CCZ] nos pedem apoio e enterramos o animal morto no Lixão por se tratar de uma ação em benefício da população. E nesse caso específico não chegou nenhum comunicado solicitando apoio de nossa parte”, afirmou Ernande Baracho.

Questionado sobre a afirmação que não houve solicitação de recolhimento de animais na Slum, o diretor administrativo do CCZ afirmou que vai tentar contato com o superintendente do órgão responsável pela limpeza urbana para tentar resolver o problema ainda hoje.

“Entrarei em contato com o superintendente da Slum e resolveremos o problema dos animais mortos ainda hoje. Sabemos do problema e vamos resolver”, completou Francisco Oliveira.

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