A batida dos trovões e as cores dos relâmpagos deram o tom do fim do Carnaval na capital alagoana cujo saldo veio em forma de chuva torrencial. Muita gente acordou assustada com o barulho e as luzes que cortaram os céus da capital alagoana na madrugada da Quarta-feira de Cinzas.
Quando amanheceu, o cenário fruto do descarte inadequado se repetiu como em outras vezes: avenidas alagadas, ruas intransitáveis e uma extensa camada de lixo que cobria a faixa de areia de parte das praias da Avenida e de Cruz das Almas, onde os riachos do Salgadinho e de Águas Férreas desembocam, respectivamente.
Na manhã desta quinta-feira (19), máquinas e garis a serviço da Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum) ainda precisaram voltar para completar a limpeza iniciada no dia anterior quando aproximadamente 80 toneladas de resíduos foram coletadas somente nessas duas praias.
“A incidência de resíduos que chega até as praias aumenta em função da força das águas, que tanto trazem o material lançado nos córregos quanto desprendem os resíduos descartados inadequadamente em encostas próximas aos riachos”, explica Pablo Ângelo de Almeida, diretor de operações da Slum.
Para minimizar o impacto causado por tanto sujeira, a Slum deslocou 90 agentes para as duas faixas de areia das praias da Avenida e de Cruz das Almas. Por lá, os garis encontraram muitas garrafas e sacos plásticos, lixo doméstico e material inservível e volumoso.
Também em decorrência das chuvas e dos ventos fortes, as equipes de poda e supressão foram acionadas para remoção de árvores que tombaram em alguns pontos da cidade.
Mais uma vez, fica a dica para que todos tenham responsabilidade sobre o lixo que produzem. Evitar o descarte em vias públicas e colocar os sacos de lixo apenas nos horários próximos à coleta domiciliar são regras básicas da limpeza urbana, um dever de todo o cidadão.
