Marcha da Maconha: presos são liberados e Sedres se pronuncia sobre ação

Embora tenha ocorrido em clima pacífico e dentro da legalidade, a Marcha da Maconha, em Maceió, terminou com truculência, agressões e prisões. No final da marcha, nas imediações do Posto 7, militares do Bope e Radiopatrulha abordaram alguns manifestantes, que seriam revistados para evitar o consumo de drogas, quando se iniciou a pancadaria.

A ação foi considerada desnecessária e truculenta por parte dos organizadores da marcha, que acontece em todo país e que teve a sua legalidade atestada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Durante a ação, oito pessoas foram presas pelos militares, entre elas um professor da Ufal, estudantes e um advogado, que estaria representando a Comissão de Direitos Humanos da Ordem na atividade.

Vídeos divulgados pelos manifestantes mostram o momento em que a polícia militar chega ao local. Há agressões com cassetetes, balas de borracha. O advogado Jonas Cavalcante, que interveio na ação, acabou detido por desacato.

Os oito presos foram encaminhados para o Complexo de Delegacias Especializadas, onde prestaram depoimento. Não foram lavrados flagrantes e os acusados foram liberados durante a noite.

O presidente da OAB, Thiago Bonfim, presidente da Comissão de Direitos Humanos, Daniel Nunes, e Alvaro Torres, presidente da Comissão de Prerrogativas, estiveram no Code para acompanhar os procedimentos. Uma reunião entre o presidente da OAB e o secretário de Defesa Social, Alfredo Gaspar, deve ocorrer para tratar do assunto.

Sedres

Em nota, a Sedres explica que as prisões se deram pelo uso ilegal de entorpecentes durante o protesto. Confira nota na íntegra:

“A Secretaria de Segurança Pública em nenhum momento foi informada sobre a Marcha da Maconha, ocorrida nesse domingo (30). No entanto, cumprindo a Lei que rege o nosso País, onde o uso do entorpecente não é legalizado, jamais permitirá, seja na  periferia ou na orla da cidade a afronta à Legislação vigente.

A polícia foi ao local por determinação do secretário que mandou que fossem detidas  as pessoas que, explicitamente, infringiam a lei, desrespeitando crianças, jovens  e  adultos que por ali passavam e contra elas confeccionado o  Termo Circunstanciado de  Ocorrência (TCO). Pela manutenção da ordem.”

Matéria atualizada às 15h18.

 

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