Rui pede tempo para reformas e PAM Salgadinho retoma parcialmente atividades

O estopim aconteceu após uma onda de assaltos ocorrida dentro da unidade de saúde que é alvo de denúncias de precariedade.

João Urtiga/Alagoas24horasRui Palmeira diz que vem fazendo investimentos maciços na saúde e educação

Rui Palmeira diz que vem fazendo investimentos maciços na saúde e educação

Após o fechamento parcial do PAM Salgadinho, no Centro, na manhã desta terça-feira (16), o prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), pede mais tempo para os servidores municipais que afirmam não terem condições mínimas de trabalho. O estopim aconteceu após uma onda de assaltos ocorrida dentro da unidade de saúde. Os trabalhadores alegam que foram vítimas de criminosos que constantemente invadem o local e fazem vítimas tanto funcionários quanto pacientes.

Depois de denunciada a situação calamitosa, a Guarda Municipal e a Polícia Militar (PM) foram deslocadas à unidade de saúde de modo a garantir a segurança dos funcionários que retornaram às atividades parcialmente. Dentro dessa situação de instabilidade, o prefeito relembra que a Prefeitura de Maceió está investindo R$ 20 milhões na saúde e precisa de tempo, pois as reformas já foram anunciadas. “Nós estamos em uma tarefa de reconstrução, assim como ocorre com a educação. Estamos reformando mais de 30 unidades de saúde. Assinamos ainda na semana passada uma ordem de serviço para reforma parcial do Salgadinho e, infelizmente, não há recursos suficientes para tudo, por isso optamos sempre por levar os investimentos para as unidades em pior estado como a da Pitanguinha”, justifica.

Por enquanto, somente os serviços de consultas e agendamentos de exames estão sendo realizados pelo setor administrativo, enquanto o atendimento médico segue suspenso. Uma reunião marcada para o final do dia deve decidir o andamento da paralisação.

De acordo com Palmeira, essa situação poderia ter sido evitada caso as gestões anteriores tivessem realizado um trabalho mínimo de manutenção. “Queremos reestruturar o PAM para que ele possa servir à população, lamentavelmente é impossível restaurar todas as unidades de saúde de uma vez. Se as gestões passadas tivessem feito o mínimo em relação à manutenção não estaríamos passando por isso”, alega.

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