Pan 2015: O país do quimono? Judô banca o Brasil no primeiro dia

William Lucas/inovafotoJudoca brasileira deu show no Pam 2015

Judoca brasileira deu show no Pam 2015

Durante a comemoração por uma vitória fulminante na decisão até 52 kg, Érika Miranda e sua técnica Rosi Campos alternavam frases tomadas de pura euforia com declarações que sublinham toda a confiança com a que os judocas brasileiros chegam aos Jogos Pan-Americanos.

No primeiro dia com disputa de medalhas, a atleta de 28 anos liderou uma noite de conquistas para a modalidade, que ainda levou uma prata com Felipe Kitadai e um bronze com a estreante Nathália Brígida (com direito a empurrãozinho até mesmo de um padre faixa preta). “O judô do Brasil tem a responsabilidade de levar 14 medalhas. Estamos só começando”, disse a treinadora Rosi Campos, mandando recado aos concorrentes.

“Somos o país do futebol, mas quem manda é o quimono”, disse Érika, ao “SporTV”, depois de um desempenho realmente arrebatador na decisão, derrubando a anfitriã canadense Ecaterina Guica em dois movimentos consecutivos.

As três medalhas, uma de cada cor, põem esse país do quimono na primeira colocação – provisória, claro – do quadro de medalhas do judô, acima de Cuba, que também ganhou uma trinca, mas sendo uma de ouro e duas de bronze. No ranking geral, foi o suficiente para tirar o Brasil da lista dos zerados para a sétima posição no geral.

Foi aí que se confirmou também mais uma medalha de prata, a primeira fora do tatame, com a equipe masculina de ginástica artística brilhando na metrópole canadense. Mesmo com um grupo desfalcado de Diego Hypólito e Sérgio Sasaki, preservados para o Mundial, em recuperação de lesão.  Somando essa posição, a delegação brasileira então subiu mais alguns degraus e ficou em quinto neste sábado.

Missão brasileira: do triatlo à maratona aquática, os brasileiros que caíram na água neste sábado não conseguiram medalhar. A frustração maior parece ter ficado para as garotas do nado sincronizado, que ficaram com o quarto lugar na competição por equipe. Elas entraram na piscina com ambição, mas uma combinação de carnaval até com passos de funk acabou não valendo a medalha na opinião dos jurados.

Nos saltos ornamentais, o experiente saltador César Castro falhou justamente no salto em que se sente mais confortável e perdeu pontos preciosos na disputa pelo pódio. Ele fez uma campanha de reação durante a final do trampolim, mas parou no quarto lugar. Na plataforma de 10m, Ingrid de Oliveira ficou em sexto. Ela revelou que passou uma noite de choro e pouco sono depois de um erro que lhe rendeu uma nota zero na primeira fase.

Quantas medalhas faltam para a meta do COB? Agora, 137. Para o comitê brasileiro, o cenário ideal é superar o total de pódios de Guadalajara-2011 (141).

Para todos: 12 países diferentes conseguiram colocar ao menos um atleta no pódio. Tudo começou com o Canadá, na canoagem de velocidade, com Michelle Russell, Emilie Fournel, Kc Fraser e Hannah Vaughan, no K4 500 m.

Um causo: a final do BMX deixou a venezuelana Stephany Hernández com lágrima nos olhos. Não necessariamente por ela ter ficado fora do pódio. A ciclista acusou uma de suas adversárias de ter tomado uma atitude desleal provocando um acidente feio. Só não quis identificar a autora. Priscila Carnaval e Anderson Ezequiel foram à final, mas terminaram, respectivamente, em quarto e quinto.

Fonte: IG

Veja Mais

Deixe um comentário