Flagrante: agentes penitenciários denunciam focos do Aedes aegypti em presídio

Os agentes temem que o acúmulo de água suja acarrete doenças no sistema e nos conjuntos adjacentes.

Cortesia Internautadengue penitenciario

Agentes penitenciários que atuam no sistema prisional de Maceió revelaram nesta terça-feira, 16, ao Alagoas24Horas a existência do que chamam de “um verdadeiro criadouro do mosquito Aedes aegypti” na área que compreende o presídio Baldomero Cavalcanti. Nas imagens cedidas a esta redação, há um córrego de água servida, local propício para a proliferação do mosquito, vetor da dengue, vírus zika e febre chikungunya.

Em uma das fotografias é possível ver garrafas pet espalhadas na parte externa do presídio além de esgoto a céu aberto. No local há mato e, em alguns pontos, lixo. “A situação está lamentável. Afeta não só os reeducandos e servidores do sistema prisional mas toda uma comunidade ao redor do presídio”, disse um agente penitenciário, que preferiu manter a identidade em sigilo.

Conforme a denúncia, vários reeducandos, agentes penitenciários e moradores de conjuntos próximos estão doentes. “Alguns agentes penitenciários tiveram dengue e alguns reeducandos apresentam manchas pelo corpo, provavelmente em decorrência da zika”, disse o agente penitenciário.

Campanha Zika Zero

No sábado, 13, o Governo de Alagoas aderiu a campanha nacional do Governo Federal, chamada de Zika Zero. O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Edinho Silva, participou pessoalmente das vistorias realizadas em Maceió, que visavam o combate ao focos do Aedes aegypti.

A força-tarefa irá atuar em 11 municípios e contará, em Alagoas, com a participação de cerca de 1.000 homens das Forças Armadas, Estado e prefeituras municipais. Em Maceió, militares do Exército, Marinha e Aeronáutica irão percorrer 27 bairros.

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