Renan Filho diz que investigação de jovens mortos no Village será ‘rigorosa’

Agência AlagoasGovernador falou antes de participar de evento da Câmara Brasileira da indústria da Construção

Governador falou antes de participar de evento da Câmara Brasileira da indústria da Construção

O governador Renan Filho (PMDB) prestou esclarecimentos na manhã desta sexta-feira (1º) sobre as mortes dos jovens Josenildo Ferreira Aleixo, de 16 anos e Josivaldo Ferreira Aleixo, de 18, em um suposto confronto armado com a polícia registrado no último mês. Durante a ação, o pedreiro Reinaldo da Silva Ferreira, de 46 anos.

De acordo com Renan Filho, o governo está dando total atenção para que o fato seja apurado com rigor no menor tempo possível já que o caso ganhou atenção da imprensa. “Pedi total rigor e estou acompanhando de perto o Conselho de Segurança Pública que abriu a investigação. Qualquer arbitrariedade, seja da polícia ou fora dela, será punida”, garantiu o governador.

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Renan destacou ainda a criação do primeiro presídio para militares do Nordeste e revelou que, caso o culpado seja realmente um militar, como citado, ele será preso de maneira justa. “Pessoas que cometeram ilícitos, da mesma forma que outros segmentos da sociedade, ninguém está imune”, complementou.

Ainda segundo Renan Filho, as forças policiais foram bastante beneficiadas durante o primeiro trimestre do seu governo. “Em Alagoas, no ano passado, valorizamos as polícias e demos condições de trabalho. Este ano estamos discutindo uma reforma da Previdência para que traga benefícios ao trabalhador e mais permanência nas forças”, disse o governador.

O Ministério Público do Estado cobrou, na última semana, da Polícia Civil e Militar um relatório com todas as mortes registradas em confronto com a polícia. Em entrevista ao Alagoas 24 Horas, o promotor Flávio Costa disse que irá acompanhar o caso de perto a pedido dos familiares dos jovens.

Algumas questões como as possíveis armas utilizadas pelos jovens ainda não foram completamente esclarecidas pela polícia. A PM afirma que os jovens dispararam contra uma guarnição, mas não solicitaram o exame que verifica se os suspeitos apertaram ou não o gatilho das armas atribuídas ou mesmo as capsulas no lugar.

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