Para cada empresa fechada, dois negócios são abertos em AL, revela Juceal

Números de constituições e extinções foram registrados durante o primeiro semestre de 2016

Para cada empresa fechada, dois negócios são abertos em AL, revela Juceal

AssessoriaPara cada empresa fechada, dois negócios são abertos em AL, revela Juceal

Para cada empresa fechada, dois negócios são abertos em AL, revela Juceal

A Junta Comercial do Estado de Alagoas (Juceal) divulgou, nesta terça-feira (26), o número de empresas abertas no primeiro semestre deste ano. Na publicação, o órgão define que, entre os seis primeiros meses de 2016, 10.139 negócios foram constituídos no estado. O número contrapõe aos 4.317 empreendimentos extintos no mesmo período, ou seja, para cada empresa fechada em Alagoas, dois empreendimentos foram abertos.

Tipo empresarial com maior número de constituições, o Microempreendedor Individual (MEI) aparece ainda com o maior quantitativo de baixas, sendo registradas 3.034 extinções no segmento. No mesmo período, foram criados 7.624 MEIs.

Analisando as microempresas (ME), empresas de pequeno porte (EPP) e os negócios considerados sem porte, a abertura também é superior. No primeiro semestre, foram constituídas 1.877 MEs, 369 EPPs e 279 empresas sem porte para 925, 125 e 223 extinções em cada porte respectivamente.

Quanto aos setores econômicos, o número de negócios abertos foi maior em todas as seções de atividades. Observando os quantitativos de extinções, as empresas com o comércio como atividade principal aparecem em destaque, com valor equivalente a 2.296 empreendimentos.

Em relação aos municípios alagoanos, apenas uma cidade registrou estagnação, apresentando o mesmo número de abertura e fechamento de empresas. Em Paulo Jacinto, foram extintos seis negócios e os outros seis empreendimentos foram constituídos.

Em Maceió, 2.631 empresas foram abertas a mais em relação ao quantitativo de negócios fechados. Enquanto na segunda maior cidade do estado, Arapiraca, foi anotada a diferença de 530 empreendimentos.

Presidente explica números de extinções

Sobre o número de empresas extintas, o presidente da Juceal, Carlos Araújo, considera que o valor anotado no primeiro semestre não se deve somente ao momento de alerta econômico. Elevado número de MEIs, melhoria na legislação e simplificação dos procedimentos para a baixa empresarial também foram fatores citados pelo gestor.

Para Araújo, Alagoas conta com um dos melhores ambientes para o registro empresarial, facilitando a abertura e a extinção de negócios. “Existia um ditado que falava que abrir uma empresa era difícil e fechá-la, impossível. Essa não é a realidade de Alagoas. Disponibilizamos ao empresário um sistema acessível, o Portal Facilita Alagoas, onde ele pode iniciar o processo de casa. Quando a documentação é protocolada, temos até 48h para sinalizar se o processo foi deferido ou se entrou em exigência. O tempo de resposta é muito rápido”, explica.

Ainda segundo o presidente, a aprovação do decreto estadual de nº 44.971/2015 possibilitou a redução de uma demanda reprimida. Com o decreto, foi retirada a obrigatoriedade das certidões negativas para extinção das empresas, o que, para o gestor, permitiu o fechamento de antigos e inativos empreendimentos.

Sobre o momento vivido pelo país, o presidente mostra otimismo na retomada de crescimento: “Não podemos desconsiderar a crise, porque a influência dela é sentida, mas temos que oferecer ao empresariado o melhor ambiente para que a economia possa se renovar, seja para que o empresário possa investir em um novo negócio ou para que dê lugar a outro empreendimento. Cabe a Junta Comercial o registro veloz e com segurança jurídica”.

Nos dados divulgados, foram analisadas as constituições e as extinções de Números de Identificação do Registro da Empresara (Nire) dentro do banco de dados pertencente ao órgão alagoano de registro.

 

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