Bispo Filho
Bispo Filho é Administrador de Empresas e Estudante de Jornalismo.
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A situação social de Alagoas segue a tendencia nacional , o numero de pessoas na faixa de extrema pobreza no Brasil subiu de 13,5 milhões para 15,2 milhões de habitantes.
Em Alagoas este numero chega a 800 mil pessoas, o economista Cicero Péricles explica porque a miséria social é uma das mais altas do Brasil “Alagoas perde de captar mais recursos, deixa de utilizar mais dinheiro do orçamento público por falta de projetos, de capacitação profissional, e de dificuldades no acesso a capacidade de investimentos nos seus empreendimentos. Esses recursos fazem falta e limitam o crescimento econômico e a queda da pobreza”.
Uma das coisas fundamentais para saber como se deve vencer a pobreza e a desigualdade é sabendo a princípio o que necessariamente significam e por que existem.
Sabe-se que durante toda a história, o homem sempre buscou paixões próprias, não se preocupando em contrastar às alheias, levando assim a estado de guerra, onde sempre uns tiravam vantagens em cima de outros.
Mas foi com a Revolução Industrial que a palavra Desigualdade assumiu considerável denotação.
Grandes proprietários de fábricas passaram de uma forma esmagadora enriquecer sobre os empregados, que ficavam cada vez mais miseráveis.
Acontece que o homem procura explicações vãs, e nunca admite que ele é quem faz o sistema tal com é, quem o corrompe, quem o torna falho, incapaz e mesquinho; o homem ainda não aprendeu que suas paixões não devem dominá-lo a ponto de destruir as paixões do outro; ainda não descobriu que se governa um país em nome de um povo, e é, portanto, para o bem daquele povo; ainda não adquiriu responsabilidade o suficiente para pensar no mundo como um todo; ainda não teve coragem de no mínimo, imaginar um amanhã mais feliz.
A resposta está diante dos olhos, e por causa do louco egocentrismo humano, não se percebe. A resposta é o contrário do que se vive. Toda vez que se consente com políticos corruptos; toda vez que se cala diante de um problema que não o importa, porque é dos menos favorecidos; toda vez que se dá esmolas para remediar ao invés de cobrar do poder oportunidades para transformar o mundo para mais justo; cada vez que se demonstra preconceito em relação à pobreza. Só se está, com tudo isso, não só aquiescendo, mas contribuindo para que a situação tome esse caminho hediondo.
A Pobreza e a Desigualdade só vão chegar ao fim no dia em que todos compreenderem seu significado, no dia que cada um se preocupar com o amanhã, com o outro, no dia que educação for prioridade, no dia que a política for realizada junto com o povo, e finalmente, todos os direitos e deveres estiveram assegurados.
A culpa não é do sistema, senão do homem, ele é quem o domina, mas pode-se mudar a partir de novas ações, e no dia que for tomada posição a respeito, os políticos trilharão outros caminhos, porque o poder emana do povo, e isso é certo!
E por fim, chegará o dia em que o homem estará acima do ódio, da ambição e da brutalidade, como acreditava Chaplin.
E assim, findará toda pobreza e desigualdade entre os homens, e todos contemplarão de forma unânime os lírios do campo de Veríssimo.
Reduzir a pobreza está nas mãos da política econômica.
Nos últimos anos, com o crescimento no grau de formalização e do salário mínimo, o mercado de trabalho abrigou o setor mais pobre. A questão é que, sem a produtividade bancando isso, não será possível fazê-lo de novo
É preciso fazer um esforço para conectar nossa educação com a economia, nós vamos na contramão e não vamos conseguir fazer o que o resto do mundo faz.
A educação é a melhor garantia para combater a pobreza.
Não há espaço melhor para definir o desenvolvimento de uma pessoa do que a escola.
Fica a dica!