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A proporção da ocupação dos movimentos socias, índios, sem-teto na Assembleia só pode ser entendida quando se usa um argumento: um desvio de R$ 300 milhões.
Cacique Xiquinho é da tribo Xukuru-Kariri, de Palmeira dos Índios. A pergunta dele: "Gostaria de saber porque uma pessoa pobre é punida e um deputado escapa? Isso é injustiça".
Ou talvez ainda entender a frase do procurador de Justiça, Sérgio Jucá: "Aqui não é covil de bandidos. O que estamos vendo aqui é uma guerra, com várias batalhas. Em 2010, será a batalha contra a volta daqueles que assaltaram os cofres públicos".
Jucá foi eleito hoje à tarde "deputado popular"; cacique Xiquinho também. Os dois estão no mesmo contexto: um desvio milionário, nunca negado pelos praticantes do delito, percebido diretamente pelo povo alagoano e uma Assembleia ocupada pelo povo, o "dono" dos mandatos. Pelo menos deveria ser assim a sinfonia, hoje destrambelhada.
Em uma das terras mais pobres do Brasil, desviar dinheiro é um desrespeito. É injusto, mas os deputados ainda não foram punidos. Para tristeza do cacique; a Assembleia não é um covil, lembrando o procurador Jucá, mas insiste em ser abrigo de salteadores, palavras do alagoano Aurélio.

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