Luis Vilar
Todas as postagens são de inteira responsabilidade do blogueiro.
Aquilo que o presidente afastado do Poder Legislativo, Antônio Albuquerque (sem partido) chama de “calvário” ainda está longe de acabar e – no que depender de alguns deputados estaduais – distante de navegar em mares calmos.
A cabeça do presidente afastado Antônio Albuquerque pode ser colocada a prêmio na Assembléia Legislativa do Estado de Alagoas. Pelo menos, é o que desejam alguns suplentes que assumiram no lugar dos deputados estaduais afastados pela Justiça.
Antônio Albuquerque – que é apontado pela Polícia Federal como líder de uma quadrilha que teria desviado mais de R$ 280 milhões dos cofres do Poder Legislativo, com empréstimos fraudulentos, funcionários fantasmas, dentre outras irregularidades – teve a autoridade questionada dentro do parlamento.
Albuquerque ainda sonha com o retorno a presidência do Legislativo, tanto que quando a Casa de Tavares Bastos ficou acéfala conseguiu conduzir a uma eleição de uma Mesa Diretora “manca”, indicando o vice eleito, no caso Fernando Toledo (PSDB), a presidência interina.
Agora, conforme o deputado estadual Jefferson Moraes, um grupo de deputados deve pedir uma nova eleição para a Mesa Diretora; desta vez para o cargo de Albuquerque e dos demais afastados que possuem assento na direção da Casa. Se vão conseguir ou não, é outra história…
Antônio Albuquerque – apesar de afastado – tem a cadeira resguardada, ao menos neste momento, até o ano de 2010. Porém, sem uma nova eleição, que determine o afastamento definitivo de Albuquerque, não há – segundo alguns parlamentares – como conduzir o parlamento a “normalidade”.
No entanto, até o que os deputados estaduais alagoanos entendem por “normalidade” deve ser questionado. Em entrevistas passadas, Jefferson Moraes já havia dito que Albuquerque não possui influência na Assembléia Legislativa, o grupo liderado por ele exerce um certo poder de mando.
O presidente afastado negou – em recente entrevista em uma emissora local – que tenha tanto poder assim dentro do parlamento alagoano. Porém, não é o que aponta as investigações da Polícia Federal. Destituir Albuquerque, eis a próxima luta de alguns suplentes.