A eleição de Amélio e o acordo com os suplentes

A eleição do novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Cícero Amélio, pode ter sido reveladora por alguns lados, mas há alguns deles ainda ocultos, estratégias pouco definidas.
Uma delas pertence aos suplentes de deputados estaduais. Eles receberam uma garantia expressa do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB): aceitando eleger Amélio, teriam o empenho do governador para a tão sonhada destituição da Mesa Diretora da Assembléia, um projeto deles mesmos.
Vide-se: isso é a queda do deputado estadual Antônio Albuquerque (sem partido) da Presidência do Legislativo Estadual. Ele é o único dos afastados a continuar à frente, mesmo sem estar na cadeira marrom do Legislativo, um desafio às leis da Física, não as da política.
Assim, para os suplentes, a lógica é: colocar Amélio no TC para isolá-lo de AA. Este último um desejo do chefe do Executivo.
Se isto vai funcionar? O governador vai cumprir a promessa? É esperar a assinatura do governador, nos próximos dias, para o protocolo de saída, na marra, de Albuquerque da Mesa Diretora.